quarta-feira, 26 de maio de 2010

APOSTILA DO CURSO DE PAPEL EM FIBRAS DE BANANEIRAS - 1 ª PARTE

Colheita do material (Pseudocaule) para confecção da palha:




O pseudocaule (tronco) da bananeira deve ser cortado cerca de três palmos do chão. O pseudocaule é constituído por camadas que se soltarão facilmente e também de um liquido que pode manchar a roupa e por isso deve-se neste estágio, usar o avental, luvas de borracha e se possível, botas para se evitar acidentes durante o corte.

Para a confecção de palhas, utilizamos todas as bainhas que formam o pseudocaule, que geralmente contem mais ou menos de 15 a 20 partes, e podem ser retirados uma a uma manualmente.

Após a retirada das bainhas, estas serão desfiadas em fitas ou tiras para se obter as palhas.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

ESTÁ NO AR " UBAFIBRAS TV"

Mostrando uma coletânea d vídeos sobre artesanatos, coloco no ar o UBAFIBRAS TV, o qual trará para vcs um pouco do artesanato brasileiro, seja a base de fibras de bananeiras, reciclagens, palha, biscuit e etc...com atualização mensal, confira no rodapé desta pagina mais uma presente para vcs ...Esta no ar
UBA FIBRAS TV - Seleção de vídeos do meu amigo Silvio Fonseca, parceiro na editoração e manutenção deste blog. Confira na nossa TV artesanato 100% Brasil....

sexta-feira, 21 de maio de 2010

CURSO FIBRA DE BANANEIRA : INICIO DAS AULAS ...



Na mesa  a bananeira, pronta para ser aberta pela alunas, estas divididas em grupos , após orientação da professora (monitora do curso) iniciam a aula abrindo a bananeira, a mais aplicada de todas é a senhorinha de cabelos brancos ao fundo era a mais animada e as demais do grupo seguiram a mesma e se divertiram em trabalhar com a bananeira, esta foi a primeira de várias aulas, as quais foram muito bem aproveitadas pelas alunas...

CURSO DE CROCHÊ: Começou as aulas de mais um Curso de Sucesso em ubatuba


Essa  é a gelera do CROCHÊ, um dos primeiros cursos ministrados pelo GeRAÇÃO DE RENDA DE UBATUBA, desde a sua criação, aqui nesta foto, temos a TURMA DO PRIMEIRO SEMESTRE 2010, com a mão na massa , digo na agulha e na linha. As meninas, cerca de 20 alunas, deram aidéia de fazerem um circulo, e cada uma se apresentou no inicio da aula e depois da orientação da monita Dna Neusa, elas com a tarefa em mãos iniciaram a aula, a qual correu num silencio só. A aplicação e atenção das alunas neste curso animou e muito Dna Neusa, a qual não poupou elogios ao grupo de alunas.

CURSO DE CUSTOMIZAÇÃO : ALUNAS EM AÇÃO...


Alunas em ação, no Curso de Customização, as alunas após ouvirem atentamente a monitora, colcam a mão na massa, digo no pano, pincel , na agulha e etc...e começam a colocar na pratica , tudo aquilo que receberam na teoria, o silêncio é quase total, ela aproveitam cada minuto do Curso e vão ostrando seus dotes artisticos . O Curso de Customização,a ssim como os demais da GRADE DE CURSOS são realizados no Salão de Cusros da Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, um espaço coberto, com boa ventilação, simples mas acochecante para aqueleas e aqueles que fizeram suas inscrições no GERAÇÃO DE RENDA 2010.

CURSO DE CUSTOMIZAÇÃO - APARECEM OS PRIMEIROS TRABALHOS...



Já nas primeiras aulas do CURSO DE CUSTOMIZAÇÃO, surgem as primeiras obras primas das alunas, são os trabalhos ainda inicias, mas como vcs podem notar, alguns parecem ser feitos por verdadeiras artistas. A evolução na confecção dos mesmos, iria aumantar no decorrer das aulas, muitas alunas mostraram que entendem do riscado, isto mostraram facilidade na confecção de novas peças. A animação das alunas durante o curso, veio a engrandecer ainda mais o nosso trabalho, é o PROGRAMA GERAÇÃO de RENDA de UBATUBA, mostrando que quando há união, aplicação e alegria , a tendencia é crescer ainda mais..

CURSO DE CUSTOMIZAÇÃO, UM ENTRE VÁRIOS CURSOS OFERECIDOS PELO " GERAÇÃO DE RENDA" - 1 ª SEMESTRE DE 2010

Primeira reunião com as alunas do CURSO de CUSTOMIZAÇÃO, o qual teve uma grande procura de alunas interessadas, na foto acima eu faço uma pequena apresentação para as alunas de como será o Curso, era o primeiro dia da Aula e tivemos uma turma de alunas muita animada. O Curso foi muito bem elaborado, as alunas trocaram experiencias e aprenderam a fazer diverso trabalhos , os quais serão citados por mim em breve.  Destaco aqui o grande interesse das alunas para com o Curso.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ENCERRAMENTO DO CURSO NA ALDEIA BOA VISTA

Queridas  (os)  amigas e amigos nesta última terça - feiras ( 18/05), eu estive participando do Encerramento do Curso de Fibras de Bananeiras , na Aldeia Indigena Boa Vista, localizada no Sertão do Promirim , região Norte de Ubatuba, lá eu estive como monitora do Curso, e durante 4 aulas (semanais) eu trabalhei com os indios guaranis, ensinando a eles novas técnicas na arte de trabalhar com a fibra da bananeira, o rendimento do Curso foi otimo, o aproveitamento dos indios foi maravilhoso, pois os mesmos adoraram todas as aulas e o curso em sí. Estou preparando uma matéria especial sobre este Curso , separando algumas fotos tiradas durante a realziação do mesmo, e através tanto da matéria como das fotos vocês poderão ver como foi este Curso, o primeiro realizado junto com os indios Guaranis da Aldeia Boa Vista , em Ubatuba-SP.
Para mim como coordenadora e monitora , a experiência foi  maravilhosa, o contato foi caloroso, confesso que no início vi uma certa resistência dos mesmos para com o curso, mas no desenrolar das aulas, fui passando de uma forma simples a eles , o que era, como seria o curso e o interesse deles pelo memso foi crescendo a cada aula.
No encerramento os Guaranis apresentaram algumas bolsas feitas a base da fibra de bananeira, todas feitas durante as aulas, as quais só foram possiveis graças a parceria Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social - PMU -Programa Estadual - Geração de Renda, FUNAI e Aldeia Boa Vista
Bom aguardem a matéria ESPECIAL   ALDEIA BOA VISTA - Ensinando novas técnicas de trabalho com fibras aos indios Guaranis ..

sexta-feira, 14 de maio de 2010

HISTORIA : Um pouco da historia do Artesanato de Ubatuba-SP

ARTESANATO


O artesanato tradicional de Ubatuba tem suas raízes nos trabalhos em taquara, palha e vime, desenvolvidos pelos índios. Depois mesclou-se com o barro e a madeira, utilizados com elegância pelos franceses que aqui se instalaram. Os artesãos do município em sua maioria produzem cestaria, trançado, entalhe e escultura em madeira. Os pintores tradicionais utilizam cores vivas e vibrantes sobre peças de cerâmica ou madeira, modeladas e estruturadas com as mesmas formas desenvolvidas por seus antepassados.


O comércio de artesanato local concentra-se basicamente nas lojas do centro e nos sertões espalhados pelo município. Ubatuba também participa de feiras e exposições em vários Estados do Brasil, mostrando a arte desenvolvida por várias gerações do povo caiçara.

CESTARIA

Os cestos são feitos de imbé, taquara, palha, em tamanhos variados, para finalidades diferentes. A trama aberta ou fechada depende da inspiração de quem faz. Em cada bairro há um tipo de trabalho. No Sertão da Quina a trama é aberta e leve. No Sertão do Araribá, Almada, e Ubatumirim, o forte é o cesto, grande ou pequeno. No Ipiranguinha faz-se peneira. No Perequê-Açú, as cestinhas com tampa e o abajur, de vários modelos.


TRANÇADO

A trança pode ser feita de embira, palha ou taboa. A primeira é extraída da mata e requer esforço para o corte. O processo de secagem e a trança encarecem os tapetes, redes, porta-vasos etc. Trabalhos trançados podem ser encontrados no Sertão da Quina, nas Toninhas, no Itaguá, Morro das Moças, Marafunda e Ipiranguinha.


MADEIRA

Entalhes, esculturas e móveis rústicos compõem o artesanato em madeira de Ubatuba. Os temas quase sempre são inspirados na natureza, como as flores, os animais etc. As imagens religiosas são feitas em louro, bicuíba, guaica, guairana, cajarana etc. Foices, machados, facões, gamelas, trabucos, pilões e móveis rústicos podem ser encontrados no bairro do Taquaral e da Casanga (estrada velha para Itamambuca).



O conhecimento para a elaboração de canoas (embarcação monóxila, comprida, impelida a remos, ou por uma vela de pendão, ou por motor de popa, usada pelos pescadores), hoje, é detido por pouquíssimas pessoas. A legislação de proteção ambiental impede o desenvolvimento desta atividade.


ARTESANATO INDÍGENA

O Sertão do Prumirim abriga uma aldeia de índios guaranis. Embora prefiram a distância dos brancos, esses índios expõem seu produto artesanal na rodovia Rio-Santos, nos fins-de-semana, próximo à cachoeira do Prumirim. São cestos, balaios, arco e flecha, machadinha, chocalhos, colares de penas, conchas e contas, utilizando o cipó, o imbé e a taquara.

TUNEL DO TEMPO : 2008 - Prefeitura de Ubatuba ensina técnicas de aproveitamento dos talos de bananeiras

Por: Depto. Imprensa - Prefeitura Municipal de Ubatuba












A Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Ubatuba deu início nesta semana, ao curso de “Artesanato e papel em fibras de bananeira”. “Decidimos promover este curso após conversas com moradores que reclamavam do entulho que sobrava após a colheita das bananas”, conta o secretário da pasta, Claudinei Salgado. “Nossa equipe foi buscar informações e encontrou técnicas que utilizam o caule e retiram a palha e o fio para a produção de diversos artigos, como papel, bolsas, cestos entre outros”, afirmou.

Os cerca de 40 alunos que se inscreveram para o curso que está sendo ministrado no Centro e no Ubatumirim estão na fase da extração e preparação das fibras e produção do papel. “Os alunos chegam querendo partir logo para a produção das peças artesanais, mas o curso vai passar uma técnica de cada vez. Assim que todos estiverem familiarizados com as técnicas, passaremos aos demais estágios”, informa o secretário.

O curso de “Artesanato e papel em fibras de bananeira” tem a duração de três meses e a secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social já tem nomes na lista de espera para as próximas turmas.

Os interessados podem procurar a Secretaria, na Rua Paraná, 275, no centro. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 3832-6038.


FONTE : http://www.cliklitoral.com.br/

Quinta-Feira, 20 de Março de 2008