Novas receitas na nossa página de Culinária, veja e experimente a nossa " Calderada de Frutos do Mar", receitas aprovadas pela nossa monitora de Culinária e aplicadas durante as Aulas do Curso de Culinária do Geração de Renda em Ubatuba-SP...
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sexta-feira, 31 de outubro de 2008
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
CONFIRA NA INTEGRA O " MANUAL DO CURSO DE FIBRAS DE BANANEIRA
APOSTILA DE ARTESANTOS E PAPÉIS EM
FIBRAS DE BANANEIRAS
REALIZAÇÃO: Prefeitura Municipal de Ubatuba
Local: Secretaria Municipal de Cidadania e Desenvolvimento Social
Rua Paraná, 375 – Centro - Ubatuba – SP
Fone : 12 – 3832-6038 – Site : www.ubafibras.blogspot.com
Técnica:
Colheita do material (Pseudocaule) para confecção da palha:
O pseudocaule (tronco) da bananeira deve ser cortado cerca de três palmos do chão. O pseudocaule é constituído por camadas que se soltarão facilmente e também de um liquido que pode manchar a roupa e por isso deve-se neste estágio, usar o avental, luvas de borracha e se possível, botas para se evitar acidentes durante o corte.
Para a confecção de palhas, utilizamos todas as bainhas que formam o pseudocaule, que geralmente contem mais ou menos de 15 a 20 partes, e podem ser retirados uma a uma manualmente.
Após a retirada das bainhas, estas serão desfiadas em fitas ou tiras para se obter as palhas.
CONFECÇÃO DA PALHA:
Cada bainha é constituída de varias tiras, sendo cada uma delas de diferente espessura e cada tira é formada uma palha; depois de lavada, secada e trabalhada.
RELAÇÃO DE MATERIAS NECESSARIOS:
- Pseudocaule de bananeira.
- Faca.
- Glicerina ou amaciaste.
- Pedra hume ou sal.
- Lata de tinta vazia e limpa (18 Litros).
- Pano para limpeza.
- Colher de pau.
- Peneira.
- Mesa.
- Cloro ou água sanitária.
- Luvas de borracha.
- Avental.
- Anilina para tecido.
- Água.
- Fogão.
- Jornal velho.
- Tesoura.
- Bacia.
- Tear.
- Sabão em pó.
- Detergente.
Os trabalhos devem ser desenvolvidos em lugares arejados e grandes para se fazer alguns varais, que contenham várias mesas, tanque ou pia com água e fogão de gás.
INTRODUÇÃO:
O curso de artesanato com fibras de bananeiras, tem como objetivo reciclar as fibras que nunca eram aproveitadas; e que, portanto não eram nada úteis.
Assim sendo, após o corte do cacho das bananas, quando estas já estiverem prontas para o consumo, corta-se o caule, o qual este se tornara, depois de trabalhado, geração de rendas através do artesanato, produzindo papeis, palhas e diferentes formas de fios com a fibra deste caule, as quais são perfeitamente viáveis na confecção de vários artigos como: as folhas de papeis, bolsas, esteiras, cestos, chapéus, bonecas, tapetes, etc.
Esta apostila contém detalhes e conhecimentos técnicos para que o artesão possa receber algumas ou várias propostas de como confeccionar e comercializar os produtos relacionados em projeto anteriormente elaborados.
A palha e o fio da bananeira são retirados do pseudocaule (tronco) da bananeira, o papel é produzido inclusive das partes secas.
O pseudocaule da bananeira é cortado para ser reciclado porque a mesma só produz o cacho uma vez: após a retirada do cacho é perfeitamente viável que se trabalhe com o caule para fins artesanais.
TIPOS DE PALHA:
- Palha lateral.
- Palha interna.
- Renda.
- Palha externa.
PALHA LATERAL:
Após a retirada da bainha inteira do pseudocaule, as duas primeiras fitas, retiradas nas suas laterais, que geralmente são finas, não precisam de tratamento, e são chamadas de palha lateral. Pelas espessuras pode-se extrair duas palhas de cada lado da bainha.
Após o corte do restante das tiras da bainha, no sentido do comprimento, elas variam de 1,0 cm e meio á 4,0 cm de largura.
Todas as tiras depois de cortadas serão lavadas e colocadas para secar.
PALHA INTERNA:
É a parte mais mole da bainha, ou seja, á parte de dentro, de onde se extrai a palha.
RENDA:
O meio da bainha é formado por uma camada relativamente rendada; que é extraída limpando-se os seus dois lados da fita.
PALHA EXTERNA:
Como se diz o nome é a palha confeccionada através da camada de fora da bainha, extraídas com o auxílio da faca de cozinha que não possuem serra, para não danificar a fibra a ser retirada.
PREPARAÇÃO DAS FIBRAS:
1 - Depois de retiradas as tiras da bainha, uma a uma, retira-se em primeiro lugar a camada de dentro da bainha juntamente com a renda.
2 - Temos já separada a parte exterior.
3 - Agora, separamos a parte interna da parte da rendada.
4 - Voltamos a parte exterior primeiramente extraída e raspamos inteirinha para a retirada da mucilagem.
5 - Todas as tiras devem ser lavadas e postas nos varais para a secagem.
Se colocadas no sol, as palhas tornam-se de cor clara; se secar dentro do barracão ou em lugares ventilados, mas não secadas no sol, estes terão cores mais escuras.
Como todas as outras fibras vegetais; as palhas de bananeiras devem estar maleáveis para serem manuseadas, ou seja, não podem estar secas demais, e caso isto ocorra, devem ser umedecidas novamente antes de serem utilizadas em trabalhos artesanais.
TINGIMENTO:
Para se tingir as palhas confeccionadas, podemos utilizar os corantes encontrados na natureza, o qual cozido juntamente com a fibra, adquirirá tons e cores variadas ou mesmo podem se tingir comas anilinas utilizadas para tingir tecidos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
- Lata com água (lata de 18 litros. Com 06 litros de água).
- Pedra hume (10 colheres) ou sal.
- Anilina para tecido (03 tubos).
- Glicerina (10 colheres) ou amaciaste.
- Colher de pau.
- Fogão a gás.
PARA TINGIR:
1 - Coloque 06 litros de água em uma lata de tinta vazia e limpa (de 18 litros) Coloca-se no fogo para ferve, após abrir fervura, acrescente a água, 10 colheres de sal pó pedra hume, 10 colheres de glicerina ou amaciaste e três tubos de anilinas para tecido.
2 - Mexa bem.
3 - Umedeça as palhas a serem coloridas e coloque na lata de água fervendo.
4 - Mexa bem.
5 - Deixe ferver por 45 minutos, mexendo sempre para que a cor fique uniforme.
SEPARAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PALHAS:
Palha interna e rendada:
É utilizada para confecção, em tear, de tecido como:
-Tapetes.
- Bolsas.
- Chapéus.
- Esteiras, etc.
Palha externa e rústica:
É mais resistente e é utilizado para objetos trançados, como por exemplo: sacolas, cestas, chapéus, esteiras e etc.
TÊCNICA:
Preparação do Tear:
- Quadro de madeira 20 x 20 cm, com 02 cm de espessura.
- Pregos.
- Martelo.
- Lápis.
- Régua.
Colocam-se os pregos na parte de cima e na parte de baixo do quadro, com espaço de 01 cm entre eles.
EXEMPLOS DE TINGIMENTOS COMCORANTES NATURAIS.
- Semente de urucum: alaranjado.
- Pó de café: marrom.
- Casca de cebola: alaranjado.
- Açafrão: amarelo.
- Folha de cenoura: verde.
- Folha de abacate: mostarda.
- Caroço de abacate: marrom.
- Folha de salvia: verde.
- Casca de uva: azulada.
- Casca de jabuticaba: rosa.
- Casca de pinhão: marrom avermelhado.
- Semente de girassol: amarelo.
COMO TINGIR UTILIZANDO CORANTE NATURAL:
1 - Em uma lata de 18 litros. Colocam-se 5 litros de água e põe-se a ferver.
2 - Colocam-se 50 gramas de pedra hume ou sal, mexendo bem, acrescente os corantes naturais. Exemplo: (10 cachos de urucum).
3 - Ferver por 45 minutos.
4 - Retirar a planta ou sementes.
5 - Coloque a palha nesta água e cozinhe por 1 hora, mexendo para absorver toda a cor, de forma homogênea.
A pedra hume é usada para fixar a cor, e como fixador natural, pode-se usar folhas de goiabeira, pois esta age como mordente ( fixador). Exemplo:
Dissolver urucum em água fervendo junto com folhas de goiabeira. Cozinhar as fibras por 1 hora nesta substancia, depois de retirar do fogo, deixar nesta mesma água por mais 24 horas.
MONTAGEM DO URDUME (BASE DO TECIDO):
1 - Passar o barbante de 04 fios por entre os pregos, entre dois lados do tear. Inicia-se amarrando o fio no 1° prego, fazendo o zigue – zague até o final, dar um nó no último prego ou iniciar amarrando o fio do barbante no quadro do tear, ao lado do 1° prego.
CONFECÇÃO DA PEÇA. (PANÔ):
1 - Depois de confeccionado o urdume, inicia-se a 1ª carreira no tear, passando a palha confeccionada entre as fileiras de barbante, intercalando um por cima e outra por baixo.
2 - Vá juntando as tiras de palha de bananeira para que fiquem bem juntinhas.
3 - Aperte as palhas usando um pente largo.
4 - As emendas são feitas sobrepondo o ultimo pedaço de palha +/- 04 cm, evitar dar nós.
5 - Utilizar palhas da cor natural ou intercalar com as coloridas.
Técnica
Confecção do cachepô:
Material necessário:
- Palhas ou fios de bananeira.
- Agulha de costurar saco.
- Barbante para costura.
- Forma de cachepô.
1 - Fazer uma trança de três (de cabelo) com 03 tiras de palhas de mais ou menos 01 metro cada.
2 - Com a agulha, ir costurando as voltas da trança ate atingir o tamanho desejado.
3 - Para acabamento da borda do cachepô, faça o final da trança com fibras bem fininhas, para que estas acabem na mesma altura que a trança anteriormente costurada.
4 - Prenda o final das três pontas sob um ponto do cachepô, utilizando a agulha, grampo confeccionado em arame.
Técnica
Técnicas diferentes para a confecção de cestos, chapéus e bolsas.
Serão confeccionadas mais duas técnicas.
A PRODUÇÃO DO PAPEL DE BANANEIRA
A produção do papel de bananeira pode ser obtida por diversos processos.
Os mais utilizados são:
Mecânico – as fibras são prensadas;
Químico – é o que vamos utilizar.
1.Corta as parte da bananeira mais ou menos 03 cm – de preferência as partes mais macias usando sempre um avental ou roupas velhas por conta das nódoa.
2.cozinhar o vegetal picado,com 1/2colher de ( café )de soda cáustica e 01 colher de sopa rasa de barri lha por litros de água por cerca de 03 horas. Este processo serve para eliminar a lignina e outros componentes como carboidratos, açucares, sais inorgânicos e proteínas.
3.Tritura no liquidificador, pois assim é possível hidratar as fibras,fazendo com que as fibrilas(pêlos) se desloque do corpo da fibra, retira o excesso de água lava bem o vegetal em água corrente para a retirada da soda castiça e, teremos então a polpa.coloca para descolorir em 1 copo de água sanitária cada 6 litros de água, quiser mais clara que o natural, ou para colorir.
Atenção: colocar luvas de borracha e avental, pois o contato com soda castiça causar irritação na pele.
Evite respirar o vapor do cozimento, pois ele é tóxico.
Coloca – se água na bacia. A quantidade para cobrir o quadro e a tela. Adiciona – se a polpa o suficiente para a espessura do papel desejado 1 copo de cola e o corante se quiser.
Mergulha – se o molde verticalmente ate o fundo do recipiente. Movimento-o no sentido vertical. Ergue – se o molde, ficando as fibras retidas nas suas trama.
Vira se a tela sobre o tecido, deixando a escorrer o excesso com o auxilio de uma bucha de espuma pressionado contra o tecido, absorvendo a água, retire do quadro e leve para secar, em local que não tenha ventilação forte.
Evite secar o papel de cor ao sol, pois poderá perder a tonalidade, ou seja, descorar.
OBS: para cada 10 litros água, 1 copo de cola o (CNC) pó para cola, 1 colher para cada copo de liquidificador de água fria.
Barrila – encontra – em lojas de material para piscina ou casas de produtos para campo
Tingimento vegetal
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Panela;
• 02 colheres de chá de pedra hume;
• 01 litro de água.
• Peneira;
• Planta da qual irá se extrair a cor;
• Colher de pau;
MODO DE FAZER
Cozinha a planta com a pedra hume até que a água do cozimento esteja bem tingida. Coe a água, coloque um pouco de polpa e, cozinhe por alguns minutos mexendo para incorporar cor.
VEGETAIS QUE SERVEM PARA TINGIR:
Casca de cebola, folha de abacate, urucum, casca de cebola de cor vermelha, açafrão, chá mate, café, etc.
TINGIMENTO INDUSTRIAL
MATERIA NECESSARIO:
• POLPA;
• Tubetes tinge cor (quantidade de acordo com a tonalidade que desejar);
• 03 litros de água;
• 06 colheres de chá de pedra hume.
MODO DE FAZER:
Deixe a água ferver numa panela comum, coloque a pedra hume e o tubete de tingi cor. Misture bem. Adicione e misture a polpa.
Deixe ferver um pouco. Agora, é só colocar num recipiente com água e fazer o papel.
TINTURA INDUSTRIAL:
Anilina para artesanato, anilina para tingir roupas, papel de seda estêncil pó xadrez, etc.
PAPEL FLOCADO
Dá – se sete nomes ao papel quando se usa algo para ornamenta - lo.
Por exemplo: rasas, casca de alho e cebola, folhas de cenoura, folhas e talos de beterraba, casca de laranja, de maça, flores do campo, cabelos de milho, etc.
MATERIAL NECESSÁRIO
• 02 colheres de chá de pedra hume;
• 01 litro de água;
• Planta para ornamentar;
• Polpa.
MODO DE FAZER
• Deixe a água ferver, coloque a pedra hume e, em seguida acrescente a planta despedaçada. Espere 20 segundos e faça o choque térmico com água corrente. Coloque no liquidificar e de uma leve batida se necessário.
• Coloque a água no recipiente e acrescente a polpa e a planta
• Misture com a mão, mergulhe as molduras (tela+janela) no recipiente. Erga-as mesmo processo que faz o papel. Quando for acrescentar materiais seco, tais como: linha, sisal, fios de lã, serragem, flores e flores desidratadas-não há necessidade de cozimento com pedra hume. Basta cortar ou bater no liquidificador e misturar com polpa e água e, fazer o mesmo processo ensinado anteriormente.
Obs.: A pedra hume é usada para fixar a cor das plantas e não deixar oxidar.
DICAS DE COMERCIALIZAÇÃO
Os diversos tipos de palha, fibra, fio ou papel de bananeira poderão ser utilizados na confecção de esteiras, tapetes, jogos americanos, cortinas, balaios, cestas, balsas, chapéus, caixas, cartões, revestimentos de abajur, capas de caderno e, outras infinidades de produtor.
O artesanato com palha, fio e papel de bananeira, pode se transformar em importante fonte de renda. Além dos conhecimentos técnicos proporcionados por seta apostila, o artesão deverá estar atento para as regras de comercialização:
* considere como, onde e para quem irá vender sua mercadoria, antes mesmo de produzi – lá!
* É preciso colocar um prego justo e compatível como o mercado, mas, que também remunere seu trabalho.
*o importante e unir técnica com criatividade, estética com qualidade com qualidade.
[A palha, o fio e o papel da bananeira, apresentam atributos estéticos em termos de cor, brilho e textura capas de garantir seu sucesso junto ao público consumidor, não só de nossos pais, mas também com matéria prima de produtos para exportação.].
TEAR CASEIRO
Muitas vezes a tapeçaria nos desencoraja a aprender sua técnica de confecção. O resultado é tão bonito e perfeito que parece impossível alcançar. No entanto, é bem mais fácil e simples do que se possa imaginar. e, o que e melhor,alem de funcionar como uma verdadeira terapia, pode se transformar numa atividade muito lucrativa.
Existem vários teares apropriados para tapeçaria. O mais simples e o chamado “TEAR DE PREGO”, que pode até ser construído em casa. Pra isso basta fazer uma moldura retangular em madeira. Em lado oposto da moldura, fixam-se prego, onde os fios serão enrolados paralelamente, formados ema espécie de “cama”, urdume.
A técnica de tecelagem obedece aos mesmos princípios, com pequenas diferenças. Uma delas é a espessura dos fios, mais finos do que os usados para tapetes.
Como montar o tear de prego
Material necessário:
• 01 moldura de 40 cm x 30 cm;
• 01 martelo;
• Aproximadamente 100 pregos;
• 01 tesoura;
• 01 pente com dentes largo;
• 01 agulha grande (costurar colchão).
FIBRAS DE BANANEIRAS
REALIZAÇÃO: Prefeitura Municipal de Ubatuba
Local: Secretaria Municipal de Cidadania e Desenvolvimento Social
Rua Paraná, 375 – Centro - Ubatuba – SP
Fone : 12 – 3832-6038 – Site : www.ubafibras.blogspot.com
Técnica:
Colheita do material (Pseudocaule) para confecção da palha:
O pseudocaule (tronco) da bananeira deve ser cortado cerca de três palmos do chão. O pseudocaule é constituído por camadas que se soltarão facilmente e também de um liquido que pode manchar a roupa e por isso deve-se neste estágio, usar o avental, luvas de borracha e se possível, botas para se evitar acidentes durante o corte.
Para a confecção de palhas, utilizamos todas as bainhas que formam o pseudocaule, que geralmente contem mais ou menos de 15 a 20 partes, e podem ser retirados uma a uma manualmente.
Após a retirada das bainhas, estas serão desfiadas em fitas ou tiras para se obter as palhas.
CONFECÇÃO DA PALHA:
Cada bainha é constituída de varias tiras, sendo cada uma delas de diferente espessura e cada tira é formada uma palha; depois de lavada, secada e trabalhada.
RELAÇÃO DE MATERIAS NECESSARIOS:
- Pseudocaule de bananeira.
- Faca.
- Glicerina ou amaciaste.
- Pedra hume ou sal.
- Lata de tinta vazia e limpa (18 Litros).
- Pano para limpeza.
- Colher de pau.
- Peneira.
- Mesa.
- Cloro ou água sanitária.
- Luvas de borracha.
- Avental.
- Anilina para tecido.
- Água.
- Fogão.
- Jornal velho.
- Tesoura.
- Bacia.
- Tear.
- Sabão em pó.
- Detergente.
Os trabalhos devem ser desenvolvidos em lugares arejados e grandes para se fazer alguns varais, que contenham várias mesas, tanque ou pia com água e fogão de gás.
INTRODUÇÃO:
O curso de artesanato com fibras de bananeiras, tem como objetivo reciclar as fibras que nunca eram aproveitadas; e que, portanto não eram nada úteis.
Assim sendo, após o corte do cacho das bananas, quando estas já estiverem prontas para o consumo, corta-se o caule, o qual este se tornara, depois de trabalhado, geração de rendas através do artesanato, produzindo papeis, palhas e diferentes formas de fios com a fibra deste caule, as quais são perfeitamente viáveis na confecção de vários artigos como: as folhas de papeis, bolsas, esteiras, cestos, chapéus, bonecas, tapetes, etc.
Esta apostila contém detalhes e conhecimentos técnicos para que o artesão possa receber algumas ou várias propostas de como confeccionar e comercializar os produtos relacionados em projeto anteriormente elaborados.
A palha e o fio da bananeira são retirados do pseudocaule (tronco) da bananeira, o papel é produzido inclusive das partes secas.
O pseudocaule da bananeira é cortado para ser reciclado porque a mesma só produz o cacho uma vez: após a retirada do cacho é perfeitamente viável que se trabalhe com o caule para fins artesanais.
TIPOS DE PALHA:
- Palha lateral.
- Palha interna.
- Renda.
- Palha externa.
PALHA LATERAL:
Após a retirada da bainha inteira do pseudocaule, as duas primeiras fitas, retiradas nas suas laterais, que geralmente são finas, não precisam de tratamento, e são chamadas de palha lateral. Pelas espessuras pode-se extrair duas palhas de cada lado da bainha.
Após o corte do restante das tiras da bainha, no sentido do comprimento, elas variam de 1,0 cm e meio á 4,0 cm de largura.
Todas as tiras depois de cortadas serão lavadas e colocadas para secar.
PALHA INTERNA:
É a parte mais mole da bainha, ou seja, á parte de dentro, de onde se extrai a palha.
RENDA:
O meio da bainha é formado por uma camada relativamente rendada; que é extraída limpando-se os seus dois lados da fita.
PALHA EXTERNA:
Como se diz o nome é a palha confeccionada através da camada de fora da bainha, extraídas com o auxílio da faca de cozinha que não possuem serra, para não danificar a fibra a ser retirada.
PREPARAÇÃO DAS FIBRAS:
1 - Depois de retiradas as tiras da bainha, uma a uma, retira-se em primeiro lugar a camada de dentro da bainha juntamente com a renda.
2 - Temos já separada a parte exterior.
3 - Agora, separamos a parte interna da parte da rendada.
4 - Voltamos a parte exterior primeiramente extraída e raspamos inteirinha para a retirada da mucilagem.
5 - Todas as tiras devem ser lavadas e postas nos varais para a secagem.
Se colocadas no sol, as palhas tornam-se de cor clara; se secar dentro do barracão ou em lugares ventilados, mas não secadas no sol, estes terão cores mais escuras.
Como todas as outras fibras vegetais; as palhas de bananeiras devem estar maleáveis para serem manuseadas, ou seja, não podem estar secas demais, e caso isto ocorra, devem ser umedecidas novamente antes de serem utilizadas em trabalhos artesanais.
TINGIMENTO:
Para se tingir as palhas confeccionadas, podemos utilizar os corantes encontrados na natureza, o qual cozido juntamente com a fibra, adquirirá tons e cores variadas ou mesmo podem se tingir comas anilinas utilizadas para tingir tecidos.
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
- Lata com água (lata de 18 litros. Com 06 litros de água).
- Pedra hume (10 colheres) ou sal.
- Anilina para tecido (03 tubos).
- Glicerina (10 colheres) ou amaciaste.
- Colher de pau.
- Fogão a gás.
PARA TINGIR:
1 - Coloque 06 litros de água em uma lata de tinta vazia e limpa (de 18 litros) Coloca-se no fogo para ferve, após abrir fervura, acrescente a água, 10 colheres de sal pó pedra hume, 10 colheres de glicerina ou amaciaste e três tubos de anilinas para tecido.
2 - Mexa bem.
3 - Umedeça as palhas a serem coloridas e coloque na lata de água fervendo.
4 - Mexa bem.
5 - Deixe ferver por 45 minutos, mexendo sempre para que a cor fique uniforme.
SEPARAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PALHAS:
Palha interna e rendada:
É utilizada para confecção, em tear, de tecido como:
-Tapetes.
- Bolsas.
- Chapéus.
- Esteiras, etc.
Palha externa e rústica:
É mais resistente e é utilizado para objetos trançados, como por exemplo: sacolas, cestas, chapéus, esteiras e etc.
TÊCNICA:
Preparação do Tear:
- Quadro de madeira 20 x 20 cm, com 02 cm de espessura.
- Pregos.
- Martelo.
- Lápis.
- Régua.
Colocam-se os pregos na parte de cima e na parte de baixo do quadro, com espaço de 01 cm entre eles.
EXEMPLOS DE TINGIMENTOS COMCORANTES NATURAIS.
- Semente de urucum: alaranjado.
- Pó de café: marrom.
- Casca de cebola: alaranjado.
- Açafrão: amarelo.
- Folha de cenoura: verde.
- Folha de abacate: mostarda.
- Caroço de abacate: marrom.
- Folha de salvia: verde.
- Casca de uva: azulada.
- Casca de jabuticaba: rosa.
- Casca de pinhão: marrom avermelhado.
- Semente de girassol: amarelo.
COMO TINGIR UTILIZANDO CORANTE NATURAL:
1 - Em uma lata de 18 litros. Colocam-se 5 litros de água e põe-se a ferver.
2 - Colocam-se 50 gramas de pedra hume ou sal, mexendo bem, acrescente os corantes naturais. Exemplo: (10 cachos de urucum).
3 - Ferver por 45 minutos.
4 - Retirar a planta ou sementes.
5 - Coloque a palha nesta água e cozinhe por 1 hora, mexendo para absorver toda a cor, de forma homogênea.
A pedra hume é usada para fixar a cor, e como fixador natural, pode-se usar folhas de goiabeira, pois esta age como mordente ( fixador). Exemplo:
Dissolver urucum em água fervendo junto com folhas de goiabeira. Cozinhar as fibras por 1 hora nesta substancia, depois de retirar do fogo, deixar nesta mesma água por mais 24 horas.
MONTAGEM DO URDUME (BASE DO TECIDO):
1 - Passar o barbante de 04 fios por entre os pregos, entre dois lados do tear. Inicia-se amarrando o fio no 1° prego, fazendo o zigue – zague até o final, dar um nó no último prego ou iniciar amarrando o fio do barbante no quadro do tear, ao lado do 1° prego.
CONFECÇÃO DA PEÇA. (PANÔ):
1 - Depois de confeccionado o urdume, inicia-se a 1ª carreira no tear, passando a palha confeccionada entre as fileiras de barbante, intercalando um por cima e outra por baixo.
2 - Vá juntando as tiras de palha de bananeira para que fiquem bem juntinhas.
3 - Aperte as palhas usando um pente largo.
4 - As emendas são feitas sobrepondo o ultimo pedaço de palha +/- 04 cm, evitar dar nós.
5 - Utilizar palhas da cor natural ou intercalar com as coloridas.
Técnica
Confecção do cachepô:
Material necessário:
- Palhas ou fios de bananeira.
- Agulha de costurar saco.
- Barbante para costura.
- Forma de cachepô.
1 - Fazer uma trança de três (de cabelo) com 03 tiras de palhas de mais ou menos 01 metro cada.
2 - Com a agulha, ir costurando as voltas da trança ate atingir o tamanho desejado.
3 - Para acabamento da borda do cachepô, faça o final da trança com fibras bem fininhas, para que estas acabem na mesma altura que a trança anteriormente costurada.
4 - Prenda o final das três pontas sob um ponto do cachepô, utilizando a agulha, grampo confeccionado em arame.
Técnica
Técnicas diferentes para a confecção de cestos, chapéus e bolsas.
Serão confeccionadas mais duas técnicas.
A PRODUÇÃO DO PAPEL DE BANANEIRA
A produção do papel de bananeira pode ser obtida por diversos processos.
Os mais utilizados são:
Mecânico – as fibras são prensadas;
Químico – é o que vamos utilizar.
1.Corta as parte da bananeira mais ou menos 03 cm – de preferência as partes mais macias usando sempre um avental ou roupas velhas por conta das nódoa.
2.cozinhar o vegetal picado,com 1/2colher de ( café )de soda cáustica e 01 colher de sopa rasa de barri lha por litros de água por cerca de 03 horas. Este processo serve para eliminar a lignina e outros componentes como carboidratos, açucares, sais inorgânicos e proteínas.
3.Tritura no liquidificador, pois assim é possível hidratar as fibras,fazendo com que as fibrilas(pêlos) se desloque do corpo da fibra, retira o excesso de água lava bem o vegetal em água corrente para a retirada da soda castiça e, teremos então a polpa.coloca para descolorir em 1 copo de água sanitária cada 6 litros de água, quiser mais clara que o natural, ou para colorir.
Atenção: colocar luvas de borracha e avental, pois o contato com soda castiça causar irritação na pele.
Evite respirar o vapor do cozimento, pois ele é tóxico.
Coloca – se água na bacia. A quantidade para cobrir o quadro e a tela. Adiciona – se a polpa o suficiente para a espessura do papel desejado 1 copo de cola e o corante se quiser.
Mergulha – se o molde verticalmente ate o fundo do recipiente. Movimento-o no sentido vertical. Ergue – se o molde, ficando as fibras retidas nas suas trama.
Vira se a tela sobre o tecido, deixando a escorrer o excesso com o auxilio de uma bucha de espuma pressionado contra o tecido, absorvendo a água, retire do quadro e leve para secar, em local que não tenha ventilação forte.
Evite secar o papel de cor ao sol, pois poderá perder a tonalidade, ou seja, descorar.
OBS: para cada 10 litros água, 1 copo de cola o (CNC) pó para cola, 1 colher para cada copo de liquidificador de água fria.
Barrila – encontra – em lojas de material para piscina ou casas de produtos para campo
Tingimento vegetal
MATERIAL NECESSÁRIO:
• Panela;
• 02 colheres de chá de pedra hume;
• 01 litro de água.
• Peneira;
• Planta da qual irá se extrair a cor;
• Colher de pau;
MODO DE FAZER
Cozinha a planta com a pedra hume até que a água do cozimento esteja bem tingida. Coe a água, coloque um pouco de polpa e, cozinhe por alguns minutos mexendo para incorporar cor.
VEGETAIS QUE SERVEM PARA TINGIR:
Casca de cebola, folha de abacate, urucum, casca de cebola de cor vermelha, açafrão, chá mate, café, etc.
TINGIMENTO INDUSTRIAL
MATERIA NECESSARIO:
• POLPA;
• Tubetes tinge cor (quantidade de acordo com a tonalidade que desejar);
• 03 litros de água;
• 06 colheres de chá de pedra hume.
MODO DE FAZER:
Deixe a água ferver numa panela comum, coloque a pedra hume e o tubete de tingi cor. Misture bem. Adicione e misture a polpa.
Deixe ferver um pouco. Agora, é só colocar num recipiente com água e fazer o papel.
TINTURA INDUSTRIAL:
Anilina para artesanato, anilina para tingir roupas, papel de seda estêncil pó xadrez, etc.
PAPEL FLOCADO
Dá – se sete nomes ao papel quando se usa algo para ornamenta - lo.
Por exemplo: rasas, casca de alho e cebola, folhas de cenoura, folhas e talos de beterraba, casca de laranja, de maça, flores do campo, cabelos de milho, etc.
MATERIAL NECESSÁRIO
• 02 colheres de chá de pedra hume;
• 01 litro de água;
• Planta para ornamentar;
• Polpa.
MODO DE FAZER
• Deixe a água ferver, coloque a pedra hume e, em seguida acrescente a planta despedaçada. Espere 20 segundos e faça o choque térmico com água corrente. Coloque no liquidificar e de uma leve batida se necessário.
• Coloque a água no recipiente e acrescente a polpa e a planta
• Misture com a mão, mergulhe as molduras (tela+janela) no recipiente. Erga-as mesmo processo que faz o papel. Quando for acrescentar materiais seco, tais como: linha, sisal, fios de lã, serragem, flores e flores desidratadas-não há necessidade de cozimento com pedra hume. Basta cortar ou bater no liquidificador e misturar com polpa e água e, fazer o mesmo processo ensinado anteriormente.
Obs.: A pedra hume é usada para fixar a cor das plantas e não deixar oxidar.
DICAS DE COMERCIALIZAÇÃO
Os diversos tipos de palha, fibra, fio ou papel de bananeira poderão ser utilizados na confecção de esteiras, tapetes, jogos americanos, cortinas, balaios, cestas, balsas, chapéus, caixas, cartões, revestimentos de abajur, capas de caderno e, outras infinidades de produtor.
O artesanato com palha, fio e papel de bananeira, pode se transformar em importante fonte de renda. Além dos conhecimentos técnicos proporcionados por seta apostila, o artesão deverá estar atento para as regras de comercialização:
* considere como, onde e para quem irá vender sua mercadoria, antes mesmo de produzi – lá!
* É preciso colocar um prego justo e compatível como o mercado, mas, que também remunere seu trabalho.
*o importante e unir técnica com criatividade, estética com qualidade com qualidade.
[A palha, o fio e o papel da bananeira, apresentam atributos estéticos em termos de cor, brilho e textura capas de garantir seu sucesso junto ao público consumidor, não só de nossos pais, mas também com matéria prima de produtos para exportação.].
TEAR CASEIRO
Muitas vezes a tapeçaria nos desencoraja a aprender sua técnica de confecção. O resultado é tão bonito e perfeito que parece impossível alcançar. No entanto, é bem mais fácil e simples do que se possa imaginar. e, o que e melhor,alem de funcionar como uma verdadeira terapia, pode se transformar numa atividade muito lucrativa.
Existem vários teares apropriados para tapeçaria. O mais simples e o chamado “TEAR DE PREGO”, que pode até ser construído em casa. Pra isso basta fazer uma moldura retangular em madeira. Em lado oposto da moldura, fixam-se prego, onde os fios serão enrolados paralelamente, formados ema espécie de “cama”, urdume.
A técnica de tecelagem obedece aos mesmos princípios, com pequenas diferenças. Uma delas é a espessura dos fios, mais finos do que os usados para tapetes.
Como montar o tear de prego
Material necessário:
• 01 moldura de 40 cm x 30 cm;
• 01 martelo;
• Aproximadamente 100 pregos;
• 01 tesoura;
• 01 pente com dentes largo;
• 01 agulha grande (costurar colchão).
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
DICAS DO SEBRAE ....Artesanato em fibra da bananeira, montando uma pequena empresa.
ARTESANATO EM FIBRA DE BANANEIRA
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: secundário
Ramo de Atividade: indústria
Tipo de Negócio: produção de artesanato
Produtos Ofertados/Produzidos: peças artesanais em fibra de bananeira
Investimento inicial: 20mil reais
Área: 100m²
APRESENTAÇÃO
A cultura da banana sempre teve grande importância econômica e social para o estado do Espírito Santo e, sobretudo, para o município de Iconha, localizado às margens da BR 101 sul, sendo a bananicultura uma das mais importantes atividades econômicas do município. Iniciada na década de 60 atingiu o seu auge nas décadas de 70 e 80, desempenhando importante papel no desenvolvimento econômico municipal e tornando-se referência para o Estado.
Em 2000 foi feito um levantamento das vocações socioeconômicas do município, em que foi possível identificar a necessidade de ações direcionadas ao agronegócio familiar, com foco na agroindústria associativa e no agroturismo.
Somando-se as vocações ao potencial econômico do município, várias novas frentes foram abertas, dentre elas, a atividade de exploração e cultura da fibra da bananeira.
O SEBRAE/ES via Programa Sebrae de Artesanato fez o cadastramento e qualificação de artesãos organizados em associação, surgindo então a ASSOARTI (Associação de Artesãos do Município de Iconha), em setembro de 2001.
A valorização das fibras naturais é um processo muito importante no sentido de que agrega valor a um produto da terra, seja isso em que lugar for. Em nossa região, a bananeira é um vegetal abundante e é bom que possa fornecer matéria prima para o artesanato. Certamente essa atividade acaba por gerar trabalho e garantir sustento a um grupo considerável de pessoas, e esse é um aspecto relevante para um pais onde falta trabalho. O Brasil é o maior produtor e também o maior consumidor mundial e certamente o artesanato feito a partir da fibra desse vegetal pode transformar-se em um produto vigoroso e diferenciado, constituindo-se em fonte de renda familiar de grande importância.
MERCADO
O mercado deve ser analisado por três ângulos distintos: o consumidor, o concorrente e o fornecedor.
Diante do tipo de peça produzida dá para ter uma delimitação quanto ao seu público consumidor: peças artesanais voltada para a decoração de ambientes. Com base nessa premissa seu público está nas classes média e alta com intermédio, muitas vezes, de profissionais especializados: decoradores, designer de interiores, arquitetos, etc.
O segundo passo é contatar os fornecedores. Como a matéria-prima básica e principal desse tipo de produto é a bananeira, se você não for produtor deve procurar produtores agrícolas que cultivam a espécie frutífera.
O terceiro estudo é o mercado concorrente. Visite um artesão que produza por meio dessas fibras e aprenda com ele: processo, qualidade, tipo de peças, preços praticados, se tem funcionários, revestimento jurídico, tipo de instalação e principalmente o grau de satisfação dos clientes.
No município de Iconha predomina a agricultura no seu contexto econômico e a banana exerce um importante papel na formação da renda e na geração de postos de trabalho local, embora os preços baixos desse produto funcionassem como fator de inibição para a exploração em uma escala maior. No ano de 2001, o município chegou a ter uma produção de 12.750 toneladas por ano em uma área de 2.550 ha, empregando cerca de 600 famílias no meio rural e gerando uma renda média de R$4.250,00 por ano a cada família.
LOCALIZAÇÃO
O processamento artesanal da fibra da bananeira é recomendado que seja explorado em regiões que apresentem abundância na cultura desse produto agrícola. O local deve, ainda, ser propício ao desenvolvimento do agroturismo.
Deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o desenvolvimento do processamento. É fundamental avaliar a facilidade do acesso considerando a entrada de
insumos e expedição de produtos acabados. Procure instalar a unidade produtiva o mais próximo possível da fonte fornecedora.
As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação da sua unidade produtiva artesanal. Na Prefeitura de Vitória o PDU é fornecido a partir de consulta no site.
ESTRUTURA
Você vai precisar de um galpão de aproximadamente 100m², onde serão executadas todas as etapas de processamento do artesanato. No galpão devem ser construídos, tanques servidos de água, bancada para a retirada das fibras, bancada para o preparo da massa, bancada para o acabamento das peças e sanitários.
Do lado de fora deve ser reservada uma área exposta ao sol para secagem das peças.
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos necessários são:
- Facões e facas,
- Liquidificadores industriais;
- Peneiras;
- Prensas;
- Forno;
- Mesas;
- Lixas;
- Acessórios em geral para pintura.
INVESTIMENTOS
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativo de que dispõe o investidor. Considerando uma fábrica de pequeno porte, voltada para a produção artesanal, montada numa área de 100m², será necessário um investimento de R$ 20mil aproximadamente.
Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário
decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento.
Investindo em INFORMATIZAÇÃO
Uma empresa informatizada tem grandes chances de sair na frente do concorrente. Além de facilitar os processos, garantem a segurança na tomada de decisões, melhora a produtividade e diminui os gastos.
Escolha um projeto abrangente que atenda toda a empresa, desde o gerenciamento de conteúdo para websites, até os controles administrativos (financeiro, estoque, caixa, cadastro de clientes, etc.).
PESSOAL
O trabalho artesanal requer mais tempo em sua elaboração, assim é necessário ter um número de pessoas proporcional ao quantitativo que deseja alcançar. Você vai contar com a colaboração de artesãos selecionados a partir de suas aptidões, pois são eles que vão revelar os “segredos” da produção do artesanato com a fibra da banana.
É recomendado que o trabalho deles seja orientado por um design, que além de definir as peças norteia sobre os tipos de produtos a serem fabricados e tendências de mercado. Além do designer, é necessária uma pessoa na definição da produção (qualidade, quantidade e custos) e outra na comercialização.
Você, pessoa jurídica formalmente constituída vai contratar a mão-de-obra artesanal sob a luz do direito privado que rege as relações trabalhistas: CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.
PROCESSOS PRODUTIVOS
Fazer artesanato de fibra de bananeira é usar insumos naturais para transformar o simples no belo. A banana é uma fruta muito conhecida, mesmo quando falamos de um ponto de vista internacional. O que pouca gente sabe é que da bananeira, além do fruto, resultam de cinco a oito qualidades de fibras diferentes desde uma mais áspera até outra de textura mais fina e delicada.
A produção começa com o trabalho da colheita e traz um grande benefício adicional, pois aproveita o tronco normalmente deixado no chão o que facilita a produção de fungos que prejudicam toda a lavoura.
O tronco da bananeira tem uma característica engraçada. Ele é formado por camadas (capas) que se soltam facilmente e dele se extrai no mínimo cinco tipos de fibras. A primeira fibra, por sua resistência, serve para costura. Uma das fibras tem uma forma curiosa de ser, completamente lisa de um lado e áspera do outro. Algumas dessas fibras pegam colorido melhor do que outras e é preciso conhecer do assunto para escolher o material correto de acordo com o que se deseja. Em 15 minutos o tronco da bananeira é transformado em fibra e depois começa o processo de protegê-lo contra fungos e a secagem. O processo completo leva mais de três dias e depois é que tem início o trabalho de artesanato, que pode ser dividido em três classes de produtos: acessórios, peças e papel.
Acessórios
Com o uso destas quatro fibras (linha, clássica, renda e pobre) é possível fabricar caixas, bandejas, cestos, chapéus, almofadas, bonecas, tapetes, objetos de adornos, porta-retratos, balsas, jogos americanos, bijuterias, etc.
Etapas:
- Colheita do tronco;
- Retirada das capas;
- Retirada dos fios (das capas);
- Desinsetização;
- Secagem (o processo de secar as fibras pode ser feito naturalmente ao sol ou no forno);
- Produção do artesanato.
Peças
Depois de retiradas as capas chega-se no miolo do tronco. Esse miolo é usado para a confecção das peças: pratos, fruteiras, jarros, caixas, tigelas, etc.
Etapas:
- Cortar o miolo em pedaços pequenos;
- Triturar num liquidificador;
- Prensar;
- Fazer uma massa;
- Modelar as peças;
- Por para secar (naturalmente ao sol - mais ou menos 8 dias - ou no forno);
- Lixar manualmente (depois de seca);
- Pintar com pigmentos naturais;
- Impermeabilizar.
Papel
Na produção do papel são usados os troncos mais macios.
Etapas do processo de fabricação do papel:
- Cortar o miolo em pedaços pequenos;
- Triturar num liquidificador;
- Peneirar;
- Adicionar pigmentos;
- Espalhar bem a massa em uma folha de bananeira, dobrá-la e pôr para secar.
DIVULGAÇÃO
Para uma maior divulgação desses produtos, é preciso criar materiais para propaganda, como: catálogo, folder e, até mesmo, um banco de imagens para ser inserido em uma home page. Como diferencial competitivo, os produtos feitos pelos artesãos possuem formas diferenciadas dos demais produtos existentes no mercado, tendo como referência os de utilidade e decoração.
O artesanato da fibra da bananeira deve estar presente em feiras e exposições locais, regionais e nacionais. Nesses eventos sempre há grande aceitabilidade pelo público consumidor, o qual pode sentir em cada peça produzida o verdadeiro valor da mão-de-obra artesanal.
DIVERSIFICAÇÃO
Nesse ramo o fazer diferente está em grande parte nas mãos do designer, que deve estar atento às tendências da moda e do mercado e sempre inovar nas peças em modelos, formatos, cores, forma de apresentação.
NOTÍCIAS
Produtos Inovadores com a Fibra da Bananeira
Autor - Karla Fernanda Cardoso
A cultura da banana chegou a ser a principal fonte de renda dos agricultores do município de Iconha, ocupando uma área de 5.000 ha e, atualmente, estava reduzida a 2.550 ha, e, ainda assim, próxima à do café conilon (2.760 ha) que tinha grande relevância para a economia do município. Porém, com o decrescente valor comercial do fruto, cujo preço da caixa de 20 kg sofreu grandes variações, chegando ao preço máximo de R$ 8,00 a caixa e mínimo de R$ 3,50, os agricultores locais tiveram relevante redução da renda familiar e a saída seria buscar alternativas para agregação de renda na atividade já desenvolvida por eles. Essa era uma das preocupações da Dona Zoé Rodrigues (in memoriam), uma das maiores lideranças informais do município: “O município de Iconha poderia ter um produto que tivesse sua cara, diferenciando-se dos demais e que fosse fruto do trabalho de pessoas da comunidade que pudessem agregar renda com a atividade econômica local, e esse produto deveria se transformar em referência para o município de Iconha.”
Fonte: http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br
REGISTRO ESPECIAL
Para registrar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxilia-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação tributária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de trabalho.
Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições:
- Registro na Junta Comercial; - Registro na Secretaria da Fazenda; - Registro no INSS; - Registro na Prefeitura para obter o alvará de funcionamento;
- Registro no Sindicato Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social - INSS”;
- Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua fábrica artesanal para fazer a consulta de local.
BIBLIOGRAFIA
- Sites:
http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br
http://www.cyberartes.com.br
http://www.incaper.es.gov.br
http://www.universoarte.com.br
http://www.gentedefibra.com.br
- BANANEIRA FIBRA CAPIXABA. Fita de vídeo. Programa SEBRAE de Artesanato.
ÁREA RESPONSÁVEL: UCE – Unidade de Capacitação Empresarial
DATA DE ATUALIZAÇÃO: 01/05/2006
FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: secundário
Ramo de Atividade: indústria
Tipo de Negócio: produção de artesanato
Produtos Ofertados/Produzidos: peças artesanais em fibra de bananeira
Investimento inicial: 20mil reais
Área: 100m²
APRESENTAÇÃO
A cultura da banana sempre teve grande importância econômica e social para o estado do Espírito Santo e, sobretudo, para o município de Iconha, localizado às margens da BR 101 sul, sendo a bananicultura uma das mais importantes atividades econômicas do município. Iniciada na década de 60 atingiu o seu auge nas décadas de 70 e 80, desempenhando importante papel no desenvolvimento econômico municipal e tornando-se referência para o Estado.
Em 2000 foi feito um levantamento das vocações socioeconômicas do município, em que foi possível identificar a necessidade de ações direcionadas ao agronegócio familiar, com foco na agroindústria associativa e no agroturismo.
Somando-se as vocações ao potencial econômico do município, várias novas frentes foram abertas, dentre elas, a atividade de exploração e cultura da fibra da bananeira.
O SEBRAE/ES via Programa Sebrae de Artesanato fez o cadastramento e qualificação de artesãos organizados em associação, surgindo então a ASSOARTI (Associação de Artesãos do Município de Iconha), em setembro de 2001.
A valorização das fibras naturais é um processo muito importante no sentido de que agrega valor a um produto da terra, seja isso em que lugar for. Em nossa região, a bananeira é um vegetal abundante e é bom que possa fornecer matéria prima para o artesanato. Certamente essa atividade acaba por gerar trabalho e garantir sustento a um grupo considerável de pessoas, e esse é um aspecto relevante para um pais onde falta trabalho. O Brasil é o maior produtor e também o maior consumidor mundial e certamente o artesanato feito a partir da fibra desse vegetal pode transformar-se em um produto vigoroso e diferenciado, constituindo-se em fonte de renda familiar de grande importância.
MERCADO
O mercado deve ser analisado por três ângulos distintos: o consumidor, o concorrente e o fornecedor.
Diante do tipo de peça produzida dá para ter uma delimitação quanto ao seu público consumidor: peças artesanais voltada para a decoração de ambientes. Com base nessa premissa seu público está nas classes média e alta com intermédio, muitas vezes, de profissionais especializados: decoradores, designer de interiores, arquitetos, etc.
O segundo passo é contatar os fornecedores. Como a matéria-prima básica e principal desse tipo de produto é a bananeira, se você não for produtor deve procurar produtores agrícolas que cultivam a espécie frutífera.
O terceiro estudo é o mercado concorrente. Visite um artesão que produza por meio dessas fibras e aprenda com ele: processo, qualidade, tipo de peças, preços praticados, se tem funcionários, revestimento jurídico, tipo de instalação e principalmente o grau de satisfação dos clientes.
No município de Iconha predomina a agricultura no seu contexto econômico e a banana exerce um importante papel na formação da renda e na geração de postos de trabalho local, embora os preços baixos desse produto funcionassem como fator de inibição para a exploração em uma escala maior. No ano de 2001, o município chegou a ter uma produção de 12.750 toneladas por ano em uma área de 2.550 ha, empregando cerca de 600 famílias no meio rural e gerando uma renda média de R$4.250,00 por ano a cada família.
LOCALIZAÇÃO
O processamento artesanal da fibra da bananeira é recomendado que seja explorado em regiões que apresentem abundância na cultura desse produto agrícola. O local deve, ainda, ser propício ao desenvolvimento do agroturismo.
Deve oferecer infra-estrutura adequada e condições que propiciem o desenvolvimento do processamento. É fundamental avaliar a facilidade do acesso considerando a entrada de
insumos e expedição de produtos acabados. Procure instalar a unidade produtiva o mais próximo possível da fonte fornecedora.
As atividades econômicas da maioria das cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação da sua unidade produtiva artesanal. Na Prefeitura de Vitória o PDU é fornecido a partir de consulta no site.
ESTRUTURA
Você vai precisar de um galpão de aproximadamente 100m², onde serão executadas todas as etapas de processamento do artesanato. No galpão devem ser construídos, tanques servidos de água, bancada para a retirada das fibras, bancada para o preparo da massa, bancada para o acabamento das peças e sanitários.
Do lado de fora deve ser reservada uma área exposta ao sol para secagem das peças.
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos necessários são:
- Facões e facas,
- Liquidificadores industriais;
- Peneiras;
- Prensas;
- Forno;
- Mesas;
- Lixas;
- Acessórios em geral para pintura.
INVESTIMENTOS
O investimento varia muito de acordo com o porte do empreendimento e do quantitativo de que dispõe o investidor. Considerando uma fábrica de pequeno porte, voltada para a produção artesanal, montada numa área de 100m², será necessário um investimento de R$ 20mil aproximadamente.
Obs.: os valores apresentados são indicativos e servem de base para o empresário
decidir se vale ou não a pena aprofundar a análise de investimento.
Investindo em INFORMATIZAÇÃO
Uma empresa informatizada tem grandes chances de sair na frente do concorrente. Além de facilitar os processos, garantem a segurança na tomada de decisões, melhora a produtividade e diminui os gastos.
Escolha um projeto abrangente que atenda toda a empresa, desde o gerenciamento de conteúdo para websites, até os controles administrativos (financeiro, estoque, caixa, cadastro de clientes, etc.).
PESSOAL
O trabalho artesanal requer mais tempo em sua elaboração, assim é necessário ter um número de pessoas proporcional ao quantitativo que deseja alcançar. Você vai contar com a colaboração de artesãos selecionados a partir de suas aptidões, pois são eles que vão revelar os “segredos” da produção do artesanato com a fibra da banana.
É recomendado que o trabalho deles seja orientado por um design, que além de definir as peças norteia sobre os tipos de produtos a serem fabricados e tendências de mercado. Além do designer, é necessária uma pessoa na definição da produção (qualidade, quantidade e custos) e outra na comercialização.
Você, pessoa jurídica formalmente constituída vai contratar a mão-de-obra artesanal sob a luz do direito privado que rege as relações trabalhistas: CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.
PROCESSOS PRODUTIVOS
Fazer artesanato de fibra de bananeira é usar insumos naturais para transformar o simples no belo. A banana é uma fruta muito conhecida, mesmo quando falamos de um ponto de vista internacional. O que pouca gente sabe é que da bananeira, além do fruto, resultam de cinco a oito qualidades de fibras diferentes desde uma mais áspera até outra de textura mais fina e delicada.
A produção começa com o trabalho da colheita e traz um grande benefício adicional, pois aproveita o tronco normalmente deixado no chão o que facilita a produção de fungos que prejudicam toda a lavoura.
O tronco da bananeira tem uma característica engraçada. Ele é formado por camadas (capas) que se soltam facilmente e dele se extrai no mínimo cinco tipos de fibras. A primeira fibra, por sua resistência, serve para costura. Uma das fibras tem uma forma curiosa de ser, completamente lisa de um lado e áspera do outro. Algumas dessas fibras pegam colorido melhor do que outras e é preciso conhecer do assunto para escolher o material correto de acordo com o que se deseja. Em 15 minutos o tronco da bananeira é transformado em fibra e depois começa o processo de protegê-lo contra fungos e a secagem. O processo completo leva mais de três dias e depois é que tem início o trabalho de artesanato, que pode ser dividido em três classes de produtos: acessórios, peças e papel.
Acessórios
Com o uso destas quatro fibras (linha, clássica, renda e pobre) é possível fabricar caixas, bandejas, cestos, chapéus, almofadas, bonecas, tapetes, objetos de adornos, porta-retratos, balsas, jogos americanos, bijuterias, etc.
Etapas:
- Colheita do tronco;
- Retirada das capas;
- Retirada dos fios (das capas);
- Desinsetização;
- Secagem (o processo de secar as fibras pode ser feito naturalmente ao sol ou no forno);
- Produção do artesanato.
Peças
Depois de retiradas as capas chega-se no miolo do tronco. Esse miolo é usado para a confecção das peças: pratos, fruteiras, jarros, caixas, tigelas, etc.
Etapas:
- Cortar o miolo em pedaços pequenos;
- Triturar num liquidificador;
- Prensar;
- Fazer uma massa;
- Modelar as peças;
- Por para secar (naturalmente ao sol - mais ou menos 8 dias - ou no forno);
- Lixar manualmente (depois de seca);
- Pintar com pigmentos naturais;
- Impermeabilizar.
Papel
Na produção do papel são usados os troncos mais macios.
Etapas do processo de fabricação do papel:
- Cortar o miolo em pedaços pequenos;
- Triturar num liquidificador;
- Peneirar;
- Adicionar pigmentos;
- Espalhar bem a massa em uma folha de bananeira, dobrá-la e pôr para secar.
DIVULGAÇÃO
Para uma maior divulgação desses produtos, é preciso criar materiais para propaganda, como: catálogo, folder e, até mesmo, um banco de imagens para ser inserido em uma home page. Como diferencial competitivo, os produtos feitos pelos artesãos possuem formas diferenciadas dos demais produtos existentes no mercado, tendo como referência os de utilidade e decoração.
O artesanato da fibra da bananeira deve estar presente em feiras e exposições locais, regionais e nacionais. Nesses eventos sempre há grande aceitabilidade pelo público consumidor, o qual pode sentir em cada peça produzida o verdadeiro valor da mão-de-obra artesanal.
DIVERSIFICAÇÃO
Nesse ramo o fazer diferente está em grande parte nas mãos do designer, que deve estar atento às tendências da moda e do mercado e sempre inovar nas peças em modelos, formatos, cores, forma de apresentação.
NOTÍCIAS
Produtos Inovadores com a Fibra da Bananeira
Autor - Karla Fernanda Cardoso
A cultura da banana chegou a ser a principal fonte de renda dos agricultores do município de Iconha, ocupando uma área de 5.000 ha e, atualmente, estava reduzida a 2.550 ha, e, ainda assim, próxima à do café conilon (2.760 ha) que tinha grande relevância para a economia do município. Porém, com o decrescente valor comercial do fruto, cujo preço da caixa de 20 kg sofreu grandes variações, chegando ao preço máximo de R$ 8,00 a caixa e mínimo de R$ 3,50, os agricultores locais tiveram relevante redução da renda familiar e a saída seria buscar alternativas para agregação de renda na atividade já desenvolvida por eles. Essa era uma das preocupações da Dona Zoé Rodrigues (in memoriam), uma das maiores lideranças informais do município: “O município de Iconha poderia ter um produto que tivesse sua cara, diferenciando-se dos demais e que fosse fruto do trabalho de pessoas da comunidade que pudessem agregar renda com a atividade econômica local, e esse produto deveria se transformar em referência para o município de Iconha.”
Fonte: http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br
REGISTRO ESPECIAL
Para registrar sua empresa você precisa de um contador. Profissional legalmente habilitado para elaborar os atos constitutivos da empresa, auxilia-lo na escolha da forma jurídica mais adequada para o seu projeto e preencher os formulários exigidos pelos órgãos públicos de inscrição de pessoas jurídicas. Além disso, ele é conhecedor da legislação tributária à qual está subordinada a nossa produção e comercialização. Mas, na hora de escolher tal prestador de serviço, deve-se dar preferência a profissionais qualificados, que tenha boa reputação no mercado e melhor que seja indicado por alguém que já tenha estabelecido com ele uma relação de trabalho.
Para legalizar a empresa é necessário procurar os órgãos responsáveis para as devidas inscrições:
- Registro na Junta Comercial; - Registro na Secretaria da Fazenda; - Registro no INSS; - Registro na Prefeitura para obter o alvará de funcionamento;
- Registro no Sindicato Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social - INSS”;
- Você deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar a sua fábrica artesanal para fazer a consulta de local.
BIBLIOGRAFIA
- Sites:
http://www.casosdesucesso.sebrae.com.br
http://www.cyberartes.com.br
http://www.incaper.es.gov.br
http://www.universoarte.com.br
http://www.gentedefibra.com.br
- BANANEIRA FIBRA CAPIXABA. Fita de vídeo. Programa SEBRAE de Artesanato.
ÁREA RESPONSÁVEL: UCE – Unidade de Capacitação Empresarial
DATA DE ATUALIZAÇÃO: 01/05/2006
ATENDENDO A PEDIDO....Como trabalhar com a fibra da bananeira
A fibra de bananeira é produzida a partir das bainhas foliares extraídas do pseudocauleda bananeira, que equivale a seu tronco.
O corte do pseudocaule é uma prática adotada no sistema de cultivo da banana.
Do pseudocaule da bananeira é possível extrair vários tipos de fibras, cada uma com sua característica: capa (externa), seda (interna) e renda (intermediária).
A camada externa é a mais grossa e são para trabalhos que exijam resistência do material. A interna é a mais fina, indicada para acabamentos das peças. A camada intermediária é a ideal para ornamentar.
Produção do fio
A produção do fio da bananeira é realizada em duas etapas.
Primeiro se extrai as fibras através do processo de desfibragem (separação e remoção de resíduos), que pode ser feito por maceração, mecânica ou manualmente.
Maceração:
as bainhas são colocadas em um tanque com água por alguns dias, até que as fibras se separem do tecido. Muitas vezes o material se perde por apodrecimento. Para uma fibra de qualidade é preciso que a água seja boa, que a temperatura e a limpeza do tanque sejam adequadas.
Mecânica: é o processo mais rápido, embora ainda não exista equipamento adequado no mercado.
Manual:
esse processo é o que apresenta melhores resultados, considerando-se a qualidade da fibra obtida. Neste processo são necessários uma faca, um garfo, uma escova de cerdas de aço e um cilindro para massas. O cilindro é usado para aplainar a bainha e retirar o excesso de água. Depois se separam as camadas interna e externa com a faca. Raspa-se a bainha para tirar o excesso de mucilagem e a película externa. A separação das fibras é feita com o garfo para abrir sulcos e, depois, a escova de aço separa as fibras em pequenos feixes. Lava-se o feixe de tiras. Quando estiverem devidamente separadas e livres de resíduos, estende-se o feixe no varal para secagem. Em dias de sol, as folhas estarão secas após seis ou oito horas, momento em que se pode iniciar o processo de confecção do fio. Para a fiação é necessário subdividir o feixe e umedecê-lo para evitar que as fibras arrebentem. As partes separadas vão sendo inseridas na roca, que, por processo de torção, vai originando o fio.
Tingimento:
para esse tipo de processo o tingimento será natural utilizando corantes de folhas ou sementes, como o urucum, eucalipto, casca de cebola e açafrão em vez de produtos químicos. Para tingir utilizando o urucum é só dissolve-lo em água fervendo (na água fria ele não é solúvel) junto com a folha de goiabeira, pois esta age como mordente (substância que faz a tinta aderir à fibra). Coloca-se a fibra na substância e leva-se ao fogo por uma hora.Depois de retirar do fogo é preciso mantê-la imersa por mais 24 horas.
Depois que se extrai a fibra, através dos métodos citados acima, vem a segunda etapa que é a de fiação, ou seja, torção ou redução da fibra em fio.
Fonte :
www.atrmacramebordado.arteblog.com.br/.../
O corte do pseudocaule é uma prática adotada no sistema de cultivo da banana.
Do pseudocaule da bananeira é possível extrair vários tipos de fibras, cada uma com sua característica: capa (externa), seda (interna) e renda (intermediária).
A camada externa é a mais grossa e são para trabalhos que exijam resistência do material. A interna é a mais fina, indicada para acabamentos das peças. A camada intermediária é a ideal para ornamentar.
Produção do fio
A produção do fio da bananeira é realizada em duas etapas.
Primeiro se extrai as fibras através do processo de desfibragem (separação e remoção de resíduos), que pode ser feito por maceração, mecânica ou manualmente.
Maceração:
as bainhas são colocadas em um tanque com água por alguns dias, até que as fibras se separem do tecido. Muitas vezes o material se perde por apodrecimento. Para uma fibra de qualidade é preciso que a água seja boa, que a temperatura e a limpeza do tanque sejam adequadas.
Mecânica: é o processo mais rápido, embora ainda não exista equipamento adequado no mercado.
Manual:
esse processo é o que apresenta melhores resultados, considerando-se a qualidade da fibra obtida. Neste processo são necessários uma faca, um garfo, uma escova de cerdas de aço e um cilindro para massas. O cilindro é usado para aplainar a bainha e retirar o excesso de água. Depois se separam as camadas interna e externa com a faca. Raspa-se a bainha para tirar o excesso de mucilagem e a película externa. A separação das fibras é feita com o garfo para abrir sulcos e, depois, a escova de aço separa as fibras em pequenos feixes. Lava-se o feixe de tiras. Quando estiverem devidamente separadas e livres de resíduos, estende-se o feixe no varal para secagem. Em dias de sol, as folhas estarão secas após seis ou oito horas, momento em que se pode iniciar o processo de confecção do fio. Para a fiação é necessário subdividir o feixe e umedecê-lo para evitar que as fibras arrebentem. As partes separadas vão sendo inseridas na roca, que, por processo de torção, vai originando o fio.
Tingimento:
para esse tipo de processo o tingimento será natural utilizando corantes de folhas ou sementes, como o urucum, eucalipto, casca de cebola e açafrão em vez de produtos químicos. Para tingir utilizando o urucum é só dissolve-lo em água fervendo (na água fria ele não é solúvel) junto com a folha de goiabeira, pois esta age como mordente (substância que faz a tinta aderir à fibra). Coloca-se a fibra na substância e leva-se ao fogo por uma hora.Depois de retirar do fogo é preciso mantê-la imersa por mais 24 horas.
Depois que se extrai a fibra, através dos métodos citados acima, vem a segunda etapa que é a de fiação, ou seja, torção ou redução da fibra em fio.
Fonte :
www.atrmacramebordado.arteblog.com.br/.../
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
COMUNICADO DE INTERESSE...
CAROS AMIGOS INTERNAUTAS...
Logo, logo estarei atualizando está páginas com muitas novidades para vocês...
favor aguardarem um pouco mais e estarei divulgando a criação da ASSOCIAÇÃO PURA ARTE, a qual foi criada para auxiliar as artesãs de Ubatuba - Litoral Norte Paulista - São Paulo ,
estarei divulgando matérias referentes as atividades desta associação, assim como fotos dos nossos produtos, e de quem faz parte da associação...
Aguardem , pois estarei divulgando também onde será instalada a 1 ª Loja da ASSOCIAÇÂO PURA ARTE....De Ubatuba para o Brasil ....
Logo, logo estarei atualizando está páginas com muitas novidades para vocês...
favor aguardarem um pouco mais e estarei divulgando a criação da ASSOCIAÇÃO PURA ARTE, a qual foi criada para auxiliar as artesãs de Ubatuba - Litoral Norte Paulista - São Paulo ,
estarei divulgando matérias referentes as atividades desta associação, assim como fotos dos nossos produtos, e de quem faz parte da associação...
Aguardem , pois estarei divulgando também onde será instalada a 1 ª Loja da ASSOCIAÇÂO PURA ARTE....De Ubatuba para o Brasil ....
terça-feira, 12 de agosto de 2008
CONHEÇA O NOVO PRODUTO DO UBAFIBRAS...
AVISO AOS VISITANTES... SOBRE NOSSOS ALBUNS DE FOTOS
CAROS AMIGOS INTERNAUTAS, VISITANTES ANTIGOS E NOVOS DO SITE "UBAFIBRAS", as novas fotos serão postadas a partir de hoje em albuns, cada um respectivamente na sua página,, exemplo: fotos dos trabalhos com fibras de bananeira, serão postadas num almbum próprio , no rodapé da página sobre o Trabalho com Fibras de Bananeira (página capa).
As fotos sobre Curso de Culinária, serão postadas no ALBUM DE CULINÁRIA, a ver no rodapé da PÁGINA CULINÁRIA, demais fotos serão postadas na página ARTESANATO ( nesta página: fotos dos cursos de biscuit, pintura em tecido, croche (fibras de bananeira,fita de vídeo,barbante,sacolas plásticos e etc..).
Manicure e Pedicure, fotos a serem postadas no album ref. ao tema, ver na página manicure e pedicure.
As fotos sobre Curso de Culinária, serão postadas no ALBUM DE CULINÁRIA, a ver no rodapé da PÁGINA CULINÁRIA, demais fotos serão postadas na página ARTESANATO ( nesta página: fotos dos cursos de biscuit, pintura em tecido, croche (fibras de bananeira,fita de vídeo,barbante,sacolas plásticos e etc..).
Manicure e Pedicure, fotos a serem postadas no album ref. ao tema, ver na página manicure e pedicure.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
ACONTECEU.....ALUNAS DO CURSO DE GERAÇÃO DE RENDA RECEBEM CERTIFICADOS...
Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social entregou os certificados de conclusão de cursos de Geração de Renda, realizados durante o primeiro semestre de 2008. A confraternização aconteceu nesta segunda-feira, 14, com direito a exposição dos trabalhos desenvolvidos durante os cursos. Foram entregues cerca de 170 certificados, referentes aos cursos de biscuit, manicure, reciclagem, decoupage, crochet, pintura em tecido, culinária e aproveitamento de fibras de bananeira.
O curso é oferecido gratuitamente a qualquer pessoa que queira participar e gerar algum tipo de renda. A dona-de-casa Maria de Deus afirma que já fez diversos cursos, como culinária, pintura e biscuit. Ela afirma que está levando as netas para o mesmo caminho, incentivando-as a fazerem os cursos também. “Estou achando muito boa esta oportunidade. A gente ocupa o tempo e consegue complementar a renda. As meninas se interessaram e eu acho bom, porque já crescem sabendo alguma atividade.”
A nova manicure Karol Zinngraff se orgulha de já estar formando uma clientela. “Aprendi bastante no curso. Eu não tinha noção nenhuma e agora já estou trabalhando. É uma boa opção para quem está passando por dificuldades e precisa ganhar um dinheirinho. Eu me sinto realizada, porque posso fazer meus horários. Uma das clientes de Karol, Viviane Alves, aprova as técnicas aprendidas. “Ela é cuidadosa e delicada. Só a massagem que ela faz nos pés e nas mãos já valem bastante.”
O secretário de Cidadania e Desenvolvimento Social, Claudinei Salgado, ressalta que, além da geração de renda, os cursos proporcionam outras vantagens às pessoas. “Acredito que estes cursos tenham um propósito muito maior, uma vez que representa uma oportunidade de fazer amigos e compartilhar momentos. Além disso, as técnicas são terapias que fazem bem à cabeça e ao coração.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Solenidade de entrega de certificados lotou salão
O curso é oferecido gratuitamente a qualquer pessoa que queira participar e gerar algum tipo de renda. A dona-de-casa Maria de Deus afirma que já fez diversos cursos, como culinária, pintura e biscuit. Ela afirma que está levando as netas para o mesmo caminho, incentivando-as a fazerem os cursos também. “Estou achando muito boa esta oportunidade. A gente ocupa o tempo e consegue complementar a renda. As meninas se interessaram e eu acho bom, porque já crescem sabendo alguma atividade.”
A nova manicure Karol Zinngraff se orgulha de já estar formando uma clientela. “Aprendi bastante no curso. Eu não tinha noção nenhuma e agora já estou trabalhando. É uma boa opção para quem está passando por dificuldades e precisa ganhar um dinheirinho. Eu me sinto realizada, porque posso fazer meus horários. Uma das clientes de Karol, Viviane Alves, aprova as técnicas aprendidas. “Ela é cuidadosa e delicada. Só a massagem que ela faz nos pés e nas mãos já valem bastante.”
O secretário de Cidadania e Desenvolvimento Social, Claudinei Salgado, ressalta que, além da geração de renda, os cursos proporcionam outras vantagens às pessoas. “Acredito que estes cursos tenham um propósito muito maior, uma vez que representa uma oportunidade de fazer amigos e compartilhar momentos. Além disso, as técnicas são terapias que fazem bem à cabeça e ao coração.” (Fonte: Assessoria de Comunicação – PMU)
Solenidade de entrega de certificados lotou salão
fonte : Assessoria de Imprensa -PMU
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Prefeitura entrega certificados para participantes de cursos de geração de renda
A Prefeitura de Ubatuba, por meio da Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, entregou na noite da última segunda-feira, 30, os certificados de conclusão de curso para os 49 participantes dos cursos de geração de renda do programa Objetivos do Milênio. Foram entregues certificados para os participantes dos cursos de bijuterias e pintura em tecidos.Os cursos foram desenvolvidos em período noturno na escola Mário Covas, no bairro do Ipiranguinha. A carga horária foi de 16 horas, distribuídas em 30 dias e os cursos foram ministrados por professores voluntários.O programa Objetivos do Milênio está sendo desenvolvido pela Prefeitura de Ubatuba inicialmente no Ipiranguinha e prevê, entre outras ações, o combate a fome; a garantia da educação para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; a melhoria da saúde da gestante e a preservação do meio ambiente.
(Fonte: Prefeitura Municipal de Ubatuba)
quarta-feira, 18 de junho de 2008
ALGUMA PALAVRAS SOBRE ARTESANATO
ARTESANATO
O artesanato pode ser entendido como oportunidade para a pessoa se expressar e descobrir as próprias aptidões; oportunidade de autoconhecimento e valorização das manifestações artísticas. Com o artesanato, a pessoa desenvolve habilidades com as mãos e, principalmente, com o cérebro, dando lugar à criatividade através de diversos materiais, técnicas e procedimentos. O artesão vai criar, aproximando idéias e materialidade. Vai dar forma, vai dar vida à sua idéia e, com isto, está exercitando a mente, prevenindo problemas com a memória, principalmente no caso de indivíduos da melhor idade, além de relacionar-se com pessoas com as quais tem afinidade, tem interesses comuns, o que melhora, inclusive, o humor, afastando o isolamento. Pode, ainda, transformar esse hobby em atividade que lhe traga remuneração, pois os produtos artesanais têm excelente aceitação no mercado. Basta nos lembrarmos dos artesanatos regionais, por exemplo, o das rendeiras do Nordeste, que mantêm a casa e a família com seus produtos artesanais, que têm sido exportados com excelentes resultados.
Os benefícios de se dedicar ao artesanato no dia-a-dia atingem praticamente todas as pessoas interessadas, uma vez que o trabalho manual gera introspecção, concentração e reflexão. Enquanto desenvolvem um trabalho manual, as pessoas ficam calmas, atentas, com os olhos focados em sua produção, acompanhando criteriosamente o resultado de cada passo realizado. Durante esse processo sentem-se importantes, capazes e amadurecem, convivendo melhor consigo mesma e com o grupo.
O artesanato pode ser entendido como oportunidade para a pessoa se expressar e descobrir as próprias aptidões; oportunidade de autoconhecimento e valorização das manifestações artísticas. Com o artesanato, a pessoa desenvolve habilidades com as mãos e, principalmente, com o cérebro, dando lugar à criatividade através de diversos materiais, técnicas e procedimentos. O artesão vai criar, aproximando idéias e materialidade. Vai dar forma, vai dar vida à sua idéia e, com isto, está exercitando a mente, prevenindo problemas com a memória, principalmente no caso de indivíduos da melhor idade, além de relacionar-se com pessoas com as quais tem afinidade, tem interesses comuns, o que melhora, inclusive, o humor, afastando o isolamento. Pode, ainda, transformar esse hobby em atividade que lhe traga remuneração, pois os produtos artesanais têm excelente aceitação no mercado. Basta nos lembrarmos dos artesanatos regionais, por exemplo, o das rendeiras do Nordeste, que mantêm a casa e a família com seus produtos artesanais, que têm sido exportados com excelentes resultados.
Os benefícios de se dedicar ao artesanato no dia-a-dia atingem praticamente todas as pessoas interessadas, uma vez que o trabalho manual gera introspecção, concentração e reflexão. Enquanto desenvolvem um trabalho manual, as pessoas ficam calmas, atentas, com os olhos focados em sua produção, acompanhando criteriosamente o resultado de cada passo realizado. Durante esse processo sentem-se importantes, capazes e amadurecem, convivendo melhor consigo mesma e com o grupo.
ANÔNIMO
NOVO LINK AMIGO NO SITE " UBAFIBRAS"
Temos o prazer de apresentar um link amigo novo, o mesmo está presente na nossa Seção "Links Amigos", trata-se de um PORTAL DO ARTESANATO NA REDE, acesse agora e descubra um mundo novo, o qual levará até você muitas novidades em matéria de artesanato.
CURSO DE FIBRA DE BANANEIRA REALIZADO NO UBATUMIRIM
Alunas do Curso Geração d Renda - Aula Curso de Fibra de Bananneira - Ubatumirim
O bairro do Ubatumirim , localizado na Região Norte de Ubatuba ( quase divisa com Paraty-RJ), é um tradicional reduto de caiçaras, o PROGRAMA GERAÇÃO DE RENDA , realizado pela Secretaria de Cidadadania e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Ubatuba em parceria com o Estado, vem obtendo grandes resultados com a comunidade local, na foto acima , tirada durante o Curso da Fibra da Bananeira, ministrada pela monito Rosa e tendo a presença da 1 ª dama da cidade , Sra. Denise, no centro da foto (de blusa verde) entre as alunas, comprova que a união faz a força e as alunas tem aproveitado cada minuto das aulas, aprendendo o manejo do tronco da bananeira até a arte final dos produtos criados pelas mesmas.
A Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social vem realizando um grande trabalho em prol do desenvolvimento da cidade, ministrando gratuitamente Cursos para a população, um bom exmplo é o Curso com Fibra de bananeira.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
COM VOCÊS A FIBRA DA BANANEIRA
A fibra de bananeira é produzida a partir das bainhas foliares extraídas do pseudocauleda bananeira, que equivale a seu tronco.
O corte do pseudocaule é uma prática adotada no sistema de cultivo da banana.
Do pseudocaule da bananeira é possível extrair vários tipos de fibras, cada uma com sua característica: capa (externa), seda (interna) e renda (intermediária).
A camada externa é a mais grossa e são para trabalhos que exijam resistência do material. A interna é a mais fina, indicada para acabamentos das peças. A camada intermediária é a ideal para ornamentar.
Produção do fio
A produção do fio da bananeira é realizada em duas etapas.
Primeiro se extrai as fibras através do processo de desfibragem (separação e remoção de resíduos), que pode ser feito por maceração, mecânica ou manualmente.
Maceração: as bainhas são colocadas em um tanque com água por alguns dias, até que as fibras se separem do tecido. Muitas vezes o material se perde por apodrecimento. Para uma fibra de qualidade é preciso que a água seja boa, que a temperatura e a limpeza do tanque sejam adequadas.
Mecânica: é o processo mais rápido, embora ainda não exista equipamento adequado no mercado.
Manual: esse processo é o que apresenta melhores resultados, considerando-se a qualidade da fibra obtida. Neste processo são necessários uma faca, um garfo, uma escova de cerdas de aço e um cilindro para massas. O cilindro é usado para aplainar a bainha e retirar o excesso de água. Depois se separam as camadas interna e externa com a faca. Raspa-se a bainha para tirar o excesso de mucilagem e a película externa. A separação das fibras é feita com o garfo para abrir sulcos e, depois, a escova de aço separa as fibras em pequenos feixes. Lava-se o feixe de tiras. Quando estiverem devidamente separadas e livres de resíduos, estende-se o feixe no varal para secagem. Em dias de sol, as folhas estarão secas após seis ou oito horas, momento em que se pode iniciar o processo de confecção do fio. Para a fiação é necessário subdividir o feixe e umedecê-lo para evitar que as fibras arrebentem. As partes separadas vão sendo inseridas na roca, que, por processo de torção, vai originando o fio.
Tingimento: para esse tipo de processo o tingimento será natural utilizando corantes de folhas ou sementes, como o urucum, eucalipto, casca de cebola e açafrão em vez de produtos químicos. Para tingir utilizando o urucum é só dissolve-lo em água fervendo (na água fria ele não é solúvel) junto com a folha de goiabeira, pois esta age como mordente (substância que faz a tinta aderir à fibra). Coloca-se a fibra na substância e leva-se ao fogo por uma hora.Depois de retirar do fogo é preciso mantê-la imersa por mais 24 horas.
Depois que se extrai a fibra, através dos métodos citados acima, vem a segunda etapa que é a de fiação, ou seja, torção ou redução da fibra em fio.
Fonte :
www.atrmacramebordado.arteblog.com.br/.../
CINE UBAFIBRAS ESPECIAL : " TRABALHOS COM PALHAS DE COCO
Seus artesanatos - pássaros, peixes, insetos, chapéus etc. - fazem sucesso nas praias de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro. Lenes concedeu entrevista no último dia 31/05 ao Programa do JÔ. Se não assistiu, vale a pena conferir! "A incomparável criatividade do povo brasileiro".
terça-feira, 3 de junho de 2008
AGORA O SITE "UBAFIBRAS" JÁ TEM SUA FM - SÓ MPB
Ao vistar este site, você terá uma boa novidade, agora enquanto você visita a página principal deste site , você poderá ouvir as melhores musicas populares do Brasil. No ar a UBRAS FIBRAS FM.....Ouça agora, a boa e verdadeira música brasileira...
CONHEÇA UM EQUIPAMENTO IMPORTANTE NO TRABALHO COM A FIBRA DA BANANEIRA
terça-feira, 27 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Grupo de artesanato com fibra de banana recebe apoio do Fundo Social de Solidariedade
A primeira-dama e presidente do Fundo Social, Denise Cesar, entregou ao grupo um liquidificador industrial, utensílio necessário para a preparação da matéria prima
(Fonte: Prefeitura Municipal de Ubatuba)
Ubatuba - A Prefeitura de Ubatuba, através da Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, está desenvolvendo no Sertão do Ubatumirim um trabalho de artesanato com o uso da fibra da bananeira. Para dinamizar os trabalhos, as artesãs receberam, no último dia 14, um apoio especial: a visita da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Denise Cesar, que foi acompanhar de perto os trabalhos realizados com a fibra da banana. Na ocasião, a primeira dama efetuou a entrega de um liquidificador industrial, utensílio necessário para a preparação da matéria prima. Ao identificar que o liquidificador industrial se tratava de uma reivindicação para melhoria da produção dos trabalhos, a Administração Regional Norte encaminhou o pedido do equipamento ao Fundo Social, que prontamente atendeu a reivindicação. “Agora o trabalho das mulheres que participam do curso será facilitado. O grupo é composto de mulheres esforçadas e animadas em aprender cada vez mais desta arte. Para elas, esta é uma forma de geração de renda que dará muitos resultados positivos em curto prazo”, comenta José Roberto Júnior, administrador da Regional Norte.Bons frutos - O trabalho vem sendo desenvolvido junto a um grupo de moradoras do bairro, que estão conseguindo bons frutos a cada dia de curso. As técnicas são usadas desde o preparo da matéria-prima, utilizando muita criatividade para a confecção de inúmeros objetos. “Este trabalho tem chamado a atenção da mídia regional, que tem nos procurado para conhecerem melhor o projeto aproveitamento da fibra da banana. O que era descartado antes, agora é utilizado, gerando renda para a comunidade”, diz o secretário municipal de Cidadania e Desenvolvimento Social, Claudinei Salgado.
(Fonte: Prefeitura Municipal de Ubatuba)
sexta-feira, 16 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Entulho de bananeira gera renda
Ubatuba - Moradores de Ubatuba estão garantindo uma nova fonte de renda ao reciclarem as fibras contidas nas bananeiras na produção de bolsas, cestos, papel e demais artigos.
O curso de reciclagem das fibras das bananeiras é oferecido pela prefeitura e a iniciativa surgiu após a queixa de moradores sobre os transtornos causados pelo entulho que sobra após a colheita dos frutos. Um dos grandes pólos de produção de banana está localizado na região norte de Ubatuba.
O curso de "Artesanato e papel em fibras de bananeira", que foi criado há cerca de um mês pela Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, vem despertando interesse da população.
QUEIXAS - "Recebemos inúmeras queixas de moradores que não sabiam o que fazer com o entulho da banana em casa. O curso vem atraindo cada vez mais participantes", disse o secretário da pasta, Claudinei Salgado.
Segundo ele, o curso disponibiliza técnicas que utilizam o caule e retiram a palha e o fio da bananeira para a produção de diversos artigos, como papel, bolsas, cestos, brincos, colares e outros.
A intenção do curso, disse o secretário, é ao mesmo tempo eliminar o problema com o entulho da fruta e incentivar a geração de renda entre os participantes.
"As peças ficam bem interessantes e podem, sem dúvida, se tornar uma opção de fonte de renda entre as famílias", afirmou.
O curso, que atualmente conta com cerca de 40 participantes, é gratuito e tem a duração de três meses. Segundo a prefeitura, já existem nomes na lista de espera para as próximas turmas.
PERSONAGEM - A dona-de-casa Maria de Lourdes de Oliveira, 48 anos, que mora no bairro Estufa 2, em Ubatuba, é uma das participantes do curso. "Estou achando excelente. Todo o entulho da banana que juntava em casa ia antes para o lixo."
O transtorno de ter que separar os restos das bananeiras em sacos para que fossem carregados pelos caminhões de lixo é agora coisa do passado, segundo Lourdes.
"Antes era uma trabalheira ter que juntar o entulho para colocar no lixo. Agora tudo pode ser reaproveitado no curso."
O grupo participante do projeto, segundo ela, está fundando a associação "Arte Pura", de olho na comercialização dos produtos. "O curso se transformou também em uma oportunidade para a troca de experiências. Quem sabe uma técnica diferente ensina para outra e assim vamos inovando e descobrindo novos formas e produtos a partir do entulho", disse Lourdes.
Lourdes fez questão de ressaltar que o grupo ainda é iniciante no assunto, no entanto, tende a crescer. "Ainda estamos 'engatinhando', mas com certeza o projeto de comercialização dará certo." (Fonte: ValeParaibano)
Curso acontece em dois locais
Ubatuba - O curso "Artesanato e papel em fibras de bananeira", promovido pela Prefeitura de Ubatuba, é ministrado na sede da Secretaria de Cidadania, localizada à rua Paraná, nª 275, na região central da cidade, todas as segundas-feiras. O posto de saúde do Sertão do Ubatumirim, na região norte de Ubatuba, oferece o curso sempre às quartas-feiras. As aulas são gratuitas, têm duração de cerca de três meses e acontecem no período das 14h às 16h. Inscrições e mais informações sobre o curso de artesanato das fibras da bananeira podem ser obtidas pelo fone (12) 3832-6038. (Fonte: ValeParaibano)
O curso de reciclagem das fibras das bananeiras é oferecido pela prefeitura e a iniciativa surgiu após a queixa de moradores sobre os transtornos causados pelo entulho que sobra após a colheita dos frutos. Um dos grandes pólos de produção de banana está localizado na região norte de Ubatuba.
O curso de "Artesanato e papel em fibras de bananeira", que foi criado há cerca de um mês pela Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social, vem despertando interesse da população.
QUEIXAS - "Recebemos inúmeras queixas de moradores que não sabiam o que fazer com o entulho da banana em casa. O curso vem atraindo cada vez mais participantes", disse o secretário da pasta, Claudinei Salgado.
Segundo ele, o curso disponibiliza técnicas que utilizam o caule e retiram a palha e o fio da bananeira para a produção de diversos artigos, como papel, bolsas, cestos, brincos, colares e outros.
A intenção do curso, disse o secretário, é ao mesmo tempo eliminar o problema com o entulho da fruta e incentivar a geração de renda entre os participantes.
"As peças ficam bem interessantes e podem, sem dúvida, se tornar uma opção de fonte de renda entre as famílias", afirmou.
O curso, que atualmente conta com cerca de 40 participantes, é gratuito e tem a duração de três meses. Segundo a prefeitura, já existem nomes na lista de espera para as próximas turmas.
PERSONAGEM - A dona-de-casa Maria de Lourdes de Oliveira, 48 anos, que mora no bairro Estufa 2, em Ubatuba, é uma das participantes do curso. "Estou achando excelente. Todo o entulho da banana que juntava em casa ia antes para o lixo."
O transtorno de ter que separar os restos das bananeiras em sacos para que fossem carregados pelos caminhões de lixo é agora coisa do passado, segundo Lourdes.
"Antes era uma trabalheira ter que juntar o entulho para colocar no lixo. Agora tudo pode ser reaproveitado no curso."
O grupo participante do projeto, segundo ela, está fundando a associação "Arte Pura", de olho na comercialização dos produtos. "O curso se transformou também em uma oportunidade para a troca de experiências. Quem sabe uma técnica diferente ensina para outra e assim vamos inovando e descobrindo novos formas e produtos a partir do entulho", disse Lourdes.
Lourdes fez questão de ressaltar que o grupo ainda é iniciante no assunto, no entanto, tende a crescer. "Ainda estamos 'engatinhando', mas com certeza o projeto de comercialização dará certo." (Fonte: ValeParaibano)
Curso acontece em dois locais
Ubatuba - O curso "Artesanato e papel em fibras de bananeira", promovido pela Prefeitura de Ubatuba, é ministrado na sede da Secretaria de Cidadania, localizada à rua Paraná, nª 275, na região central da cidade, todas as segundas-feiras. O posto de saúde do Sertão do Ubatumirim, na região norte de Ubatuba, oferece o curso sempre às quartas-feiras. As aulas são gratuitas, têm duração de cerca de três meses e acontecem no período das 14h às 16h. Inscrições e mais informações sobre o curso de artesanato das fibras da bananeira podem ser obtidas pelo fone (12) 3832-6038. (Fonte: ValeParaibano)
quarta-feira, 16 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
FOI NOTÍCIA : Prefeitura de Ubatuba ensina técnicas de aproveitamento dos talos de bananeiras
Alunos aprendem a fazer papel
Na primeira fase do curso, cerca de 40 alunos estão aprendendo a extrair e preparar as fibras para produção de papel
A Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social da Prefeitura de Ubatuba deu início nesta semana, ao curso de “Artesanato e papel em fibras de bananeira”. “Decidimos promover este curso após conversas com moradores que reclamavam do entulho que sobrava após a colheita das bananas”, conta o secretário da pasta. “Nossa equipe foi buscar informações e encontrou técnicas que utilizam o caule e retiram a palha e o fio para a produção de diversos artigos, como papel, bolsas, cestos entre outros”, afirmou.
Os cerca de 40 alunos que se inscreveram para o curso que está sendo ministrado no Centro e no Ubatumirim estão na fase da extração e preparação das fibras e produção do papel. “Os alunos chegam querendo partir logo para a produção das peças artesanais, mas o curso vai passar uma técnica de cada vez. Assim que todos estiverem familiarizados com as técnicas, passaremos aos demais estágios”, informa o secretário.
O curso de “Artesanato e papel em fibras de bananeira” tem a duração de três meses e a secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social já tem nomes na lista de espera para as próximas turmas.
Os interessados podem procurar a Secretaria, na Rua Paraná, 275, no centro. Mais informações podem ser obtidas pelo fone 3832-6038.
Fonte: Assessoria de Comunicação - PMU
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
terça-feira, 1 de abril de 2008
OLÁ AMIGOS....
Este blog foi criado para ajudar a divulgar os trabalhos artesanais , feitos com fibras de bananeira, a idéia e procurar ajudar as famílias de nossa cidade , a trabalhar,criar,aprender,produzir, e mostrar que elas podem utilizar as fibras da bananeira, para criar peças artesanais, verdadeiras artes , mostrando toda a sua capacidade artistica e profissional por que não, podendo gerar renda para o sustendo de suas famílias...
CONFIRA COMO É FEITO A PRODUÇÃO DO PAPEL DA BANANEIRA
A PRODUÇÃO DO PAPEL DE BANANEIRA
A produção do papel de bananeira pode – se obtida por diversos processos.
Os mais utilizados são:
Mecânico – as fibras são prensadas;
Químico – é o que vamos utilizar.
1.Corta as parte da bananeira mais ou menos 03 cm – de preferência as partes mais macias usando sempre um avental ou roupas velhas por conta das nódoa.
2.cozinhar o vegetal picado,com 1/2colher de ( café )de soda cáustica e 01 colher de sopa rasa de barri lha por litros de água por cerca de 03 horas. Este processo serve para eliminar a lignina e outros componentes como carboidratos, açucares, sais inorgânicos e proteínas.
3.Tritura no liquidificador, pois assim é possível hidratar as fibras,fazendo com que as fibrilas(pêlos) se desloque do corpo da fibra, retira o excesso de água lava bem o vegetal em água corrente para a retirada da soda castiça e, teremos então a polpa.coloca para descolorir em 1 copo de água sanitária cada 6 litros de água, quiser mais clara que o natural, ou para colorir.
Atenção: colocar luvas de borracha e avental, pois o contato com soda castiça causar irritação na pele.
Evite respirar o vapor do cozimento, pois ele e, tóxico.
Coloca – se água na bacia. A quantidade para cobrir o quadro e a tela. Adiciona – se a polpa o suficiente para a espessura do papel desejado 1 copo de cola e o corante se quiser.
Mergulha – se o molde verticalmente ate o fundo do recipiente. Movimento-o no sentido vertical. Ergue – se o molde, ficando as fibras retidas nas suas trama.
Vira se a tela sobre o tecido, deixando a escorrer o excesso com o auxilio de uma bucha de espuma pressionado contra o tecido, absorvendo a água, retire do quadro e leve para secar, em local que não tenha ventilação forte.
Evite secar o papel de cor ao sol, pois poderá perder a tonalidade, ou seja, descorar.
OBS: para cada 10 litros água , 1 copo de cola o (CNC) pó para cola, 1 colher para cada copo de liquidificador de água fria.
Barrila – encontra – em lojas de material para piscina ou casas de produtos para campo
Tingimento vegetal
MATERIAL NECESSÁRIO:
· Panela;
· 02 colheres de chá de pedra hume;
· 01 litro de água ;
· Peneira;
· Planta da qual irá se extrair a cor;
· Colher de pau;
MODO DE FAZER
Cozinha a planta com a pedra hume ate que a água do cozimento esteja bem tingida.coe a água, coloque um pouco de polpa e, cozinhe por alguns minutos mexendo para incorporar cor.
VEGETAIS QUE SERVEM PARA TINGIR:
Casca de cebola, folha de abacate, urucum, casca de cebola de cor vermelha, açafrão, chá mate, café, etc.
TINGIMENTO INDUSTRIAL
MATERIA NECESSARIO:
· POLPA;
· Tubetes tinge cor ( quantidade de acordo com a tonalidade que desejar);
· 03 litros de água;
· 06 colheres de chá de pedra hume.
MODO DE FAZER:
Deixe a água ferver numa panela comum, coloque a pedra hume e o tubete de tingi cor. Misture bem. Adicione e misture a polpa.
Deixe ferver um pouco. Agora, é só colocar num recipiente com água e fazer o papel.
TINTURA INDUSTRIAL:
Anilina para artesanato, anilina para tingir roupas, papel de seda estêncil pó xadrez,etc.
PAPEL FLOCADO
Dá – se sete nomes ao papel quando se usa algo para ornamenta - lo.
Por exemplo: rasas, casca de alho e cebola, folhas de cenoura, folhas e talos de beterraba, casca de laranja, de maça, flores do campo, cabelos de milho, etc.
MATERIAL NECESSÁRIO
· 02 colheres de chá de pedra hume;
· 01 litro de água;
· Planta para ornamentar;
· Polpa.
MODO DE FAZER
· Deixe a água ferver, coloque a pedra hume e, em seguida acrescente a planta despedaçada. Espere 20 segundos e faça o choque térmico com água corrente. Coloque no liquidificar e de uma leve batida se necessário.
· Coloque a água no recipiente e acrescente a polpa e a planta
· Misture com a mão, mergulhe as molduras (tela+janela) no recipiente. Erga-as-mesmo processo que faz o papel. Quando for acrescentar materiais seco, tais como: linha, sisal, fios de lã, serragem, flores e flores desidratadas-não há necessidade de cozimento com pedra hume. Basta cortar ou bater no liquidificador e misturar com polpa e água e, fazer o mesmo processo ensinado anteriormente.
Obs.: A pedra hume é usada para fixar a cor das plantas e não deixar oxidar.
DICAS DE COMERCIALIZAÇÃO
Os diversos tipos de palha, fibra,fio ou papel de bananeira poderão ser utilizados na confecção de esteiras, tapetes, jogos americanos,cortinas, balaios, cestas, balsas, chapéus, caixas, cartões, revestimentos de abajur, capas de caderno e,outras infinidades de produtor.
O artesanato com palha, fio e papel de bananeira,pode se transformar em importante fonte de renda. Além dos conhecimentos técnicos proporcionados por seta apostila, o artesão deverá estar atento para as regras de comercialização:
* considere como, onde e para quem irá vender sua mercadoria, antes mesmo de produzi – lá!
* É preciso colocar um prego justo e compatível como o mercado mas, que também remunere seu trabalho.
*o importante e unir técnica com criatividade, estética com qualidade com qualidade.
A palha,o fio e o papel da bananeira, apresenta atributos estéticos em termos de cor, brilho e textura capas de garantir seu sucesso junto ao público consumidor,não só de nosso pais mas também com matéria prima de produtos para exportação.]
A produção do papel de bananeira pode – se obtida por diversos processos.
Os mais utilizados são:
Mecânico – as fibras são prensadas;
Químico – é o que vamos utilizar.
1.Corta as parte da bananeira mais ou menos 03 cm – de preferência as partes mais macias usando sempre um avental ou roupas velhas por conta das nódoa.
2.cozinhar o vegetal picado,com 1/2colher de ( café )de soda cáustica e 01 colher de sopa rasa de barri lha por litros de água por cerca de 03 horas. Este processo serve para eliminar a lignina e outros componentes como carboidratos, açucares, sais inorgânicos e proteínas.
3.Tritura no liquidificador, pois assim é possível hidratar as fibras,fazendo com que as fibrilas(pêlos) se desloque do corpo da fibra, retira o excesso de água lava bem o vegetal em água corrente para a retirada da soda castiça e, teremos então a polpa.coloca para descolorir em 1 copo de água sanitária cada 6 litros de água, quiser mais clara que o natural, ou para colorir.
Atenção: colocar luvas de borracha e avental, pois o contato com soda castiça causar irritação na pele.
Evite respirar o vapor do cozimento, pois ele e, tóxico.
Coloca – se água na bacia. A quantidade para cobrir o quadro e a tela. Adiciona – se a polpa o suficiente para a espessura do papel desejado 1 copo de cola e o corante se quiser.
Mergulha – se o molde verticalmente ate o fundo do recipiente. Movimento-o no sentido vertical. Ergue – se o molde, ficando as fibras retidas nas suas trama.
Vira se a tela sobre o tecido, deixando a escorrer o excesso com o auxilio de uma bucha de espuma pressionado contra o tecido, absorvendo a água, retire do quadro e leve para secar, em local que não tenha ventilação forte.
Evite secar o papel de cor ao sol, pois poderá perder a tonalidade, ou seja, descorar.
OBS: para cada 10 litros água , 1 copo de cola o (CNC) pó para cola, 1 colher para cada copo de liquidificador de água fria.
Barrila – encontra – em lojas de material para piscina ou casas de produtos para campo
Tingimento vegetal
MATERIAL NECESSÁRIO:
· Panela;
· 02 colheres de chá de pedra hume;
· 01 litro de água ;
· Peneira;
· Planta da qual irá se extrair a cor;
· Colher de pau;
MODO DE FAZER
Cozinha a planta com a pedra hume ate que a água do cozimento esteja bem tingida.coe a água, coloque um pouco de polpa e, cozinhe por alguns minutos mexendo para incorporar cor.
VEGETAIS QUE SERVEM PARA TINGIR:
Casca de cebola, folha de abacate, urucum, casca de cebola de cor vermelha, açafrão, chá mate, café, etc.
TINGIMENTO INDUSTRIAL
MATERIA NECESSARIO:
· POLPA;
· Tubetes tinge cor ( quantidade de acordo com a tonalidade que desejar);
· 03 litros de água;
· 06 colheres de chá de pedra hume.
MODO DE FAZER:
Deixe a água ferver numa panela comum, coloque a pedra hume e o tubete de tingi cor. Misture bem. Adicione e misture a polpa.
Deixe ferver um pouco. Agora, é só colocar num recipiente com água e fazer o papel.
TINTURA INDUSTRIAL:
Anilina para artesanato, anilina para tingir roupas, papel de seda estêncil pó xadrez,etc.
PAPEL FLOCADO
Dá – se sete nomes ao papel quando se usa algo para ornamenta - lo.
Por exemplo: rasas, casca de alho e cebola, folhas de cenoura, folhas e talos de beterraba, casca de laranja, de maça, flores do campo, cabelos de milho, etc.
MATERIAL NECESSÁRIO
· 02 colheres de chá de pedra hume;
· 01 litro de água;
· Planta para ornamentar;
· Polpa.
MODO DE FAZER
· Deixe a água ferver, coloque a pedra hume e, em seguida acrescente a planta despedaçada. Espere 20 segundos e faça o choque térmico com água corrente. Coloque no liquidificar e de uma leve batida se necessário.
· Coloque a água no recipiente e acrescente a polpa e a planta
· Misture com a mão, mergulhe as molduras (tela+janela) no recipiente. Erga-as-mesmo processo que faz o papel. Quando for acrescentar materiais seco, tais como: linha, sisal, fios de lã, serragem, flores e flores desidratadas-não há necessidade de cozimento com pedra hume. Basta cortar ou bater no liquidificador e misturar com polpa e água e, fazer o mesmo processo ensinado anteriormente.
Obs.: A pedra hume é usada para fixar a cor das plantas e não deixar oxidar.
DICAS DE COMERCIALIZAÇÃO
Os diversos tipos de palha, fibra,fio ou papel de bananeira poderão ser utilizados na confecção de esteiras, tapetes, jogos americanos,cortinas, balaios, cestas, balsas, chapéus, caixas, cartões, revestimentos de abajur, capas de caderno e,outras infinidades de produtor.
O artesanato com palha, fio e papel de bananeira,pode se transformar em importante fonte de renda. Além dos conhecimentos técnicos proporcionados por seta apostila, o artesão deverá estar atento para as regras de comercialização:
* considere como, onde e para quem irá vender sua mercadoria, antes mesmo de produzi – lá!
* É preciso colocar um prego justo e compatível como o mercado mas, que também remunere seu trabalho.
*o importante e unir técnica com criatividade, estética com qualidade com qualidade.
A palha,o fio e o papel da bananeira, apresenta atributos estéticos em termos de cor, brilho e textura capas de garantir seu sucesso junto ao público consumidor,não só de nosso pais mas também com matéria prima de produtos para exportação.]
ROSA - MONITORA DO CURSO DE " FIBRAS DE BANANEIRA"
Na foto abaixo temos a Rosa, nossa monitora do Curso de Fibras de Bananeira, durante uma aula ministrada nas dependências da Secretaria de Cidadania e Desenvolvimento Social.
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